As bebidas estimulantes normalmente fornecem dois tipos de energia. A energia física, também conhecida como energia metabólica, vem das calorias. É produzida através do ciclo de Krebs, uma via que converte carboidratos, gorduras e proteínas ingeridos em um fluxo lento e constante de energia durante o processo de respiração aeróbica. A energia alimenta as células do organismo para mantê-lo funcionando. Os carboidratos simples são absorvidos pela corrente sanguínea após a ingestão, sendo responsáveis pelo rápido aumento de energia.
O segundo tipo é a energia mental, comumente obtida pela cafeína, a fonte mais comum em bebidas estimulantes, sendo encontrada em uma variedade de bebidas, desde café e chá até refrigerantes e energéticos. A cafeína atua como um estimulante do sistema nervoso central, bloqueando a ação de um neurotransmissor chamado adenosina, que promove o sono e o relaxamento, resultando em um aumento de concentração e alerta.
As marcas de bebidas energéticas se diferenciam pelo uso de ingredientes funcionais que auxiliam nas vias de energia metabólica e mental.
Além da cafeína, o ginseng e o guaraná são ingredientes naturais frequentemente encontrados em bebidas energéticas. O ginseng é uma planta com propriedades adaptogênicas, alegadamente capaz de aumentar a resistência ao estresse e melhorar a energia. O guaraná, por sua vez, contém cafeína natural e, portanto, fornece um impulso de energia semelhante ao café. Ambos os ingredientes são promovidos como alternativas mais naturais às bebidas energéticas tradicionais.
A taurina também é um ingrediente comum nesse tipo de bebida. É um aminoácido, cujo mecanismo de ação aumenta a energia e a resistência, além de melhorar a função cardíaca.
Muitas bebidas estimulantes também contêm açúcar, que fornece uma fonte imediata de energia. Contudo, substituir o açúcar em bebidas estimulantes é uma opção que está sendo cada vez mais considerada para uma escolha mais saudável, e há várias alternativas disponíveis para isso.
Adoçantes naturais, como o mel, o xarope de bordo ou o açúcar de coco, podem ser utilizados para dar sabor à bebida sem recorrer ao açúcar refinado. Também oferecem a vantagem de ter um índice glicêmico mais baixo, o que ajuda a evitar picos de açúcar no sangue.
Misturas de estévia e eritritol, frequentemente comercializadas como substitutos do açúcar, oferecem uma experiência de sabor mais próxima ao açúcar, com menos calorias e impacto nos níveis de glicose.
O uso de frutas frescas ou sucos de frutas naturais é uma maneira saudável de adoçar as bebidas. Morangos, framboesas, maçã ou pêssego podem ser adicionados para dar um toque doce e sabor natural.
Além disso, especiarias como canela, noz-moscada, gengibre e cravo podem ser usadas para adicionar um toque de doçura e sabor às bebidas sem recorrer ao açúcar. Da mesma forma, extratos como baunilha ou amêndoa podem ser alternativas saborosas.
Para bebidas mais complexas, como smoothies, a água de coco não apenas adiciona um toque doce, mas também oferece eletrólitos naturais e um sabor tropical.
Por fim, uma abordagem a ser considerada é aprender a apreciar o sabor natural das bebidas, o que pode ser alcançado reduzindo gradualmente a quantidade de açúcar ou adoçantes nas bebidas até que o paladar se ajuste a sabores menos doces.