Há vários anos, a indústria alimentícia tem se concentrado no papel do microbioma no eixo intestino-cérebro. Agora, as pesquisas avançaram e também estão explorando o eixo intestino-músculo, definido, “extra oficialmente”, como a complexa relação entre a microbiota intestinal, a função muscular, a composição corporal e o desempenho atlético.

As evidências científicas sugerem que o microbioma intestinal pode impactar a massa e função muscular, a recuperação muscular e o desempenho atlético e revelam que ingredientes como whey protein, fibras prebióticas e probióticos também podem ajudar os formuladores na criação de produtos que beneficiam o eixo músculo-intestino.

O whey protein é altamente biodisponível e contém aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs), como a leucina, para permitir um alto nível de síntese de proteína muscular. As culturas probióticas apoiam o intestino, impactando positivamente a composição da microbiota intestinal, produzindo efeitos benéficos na saúde intestinal e no bem-estar mental.

Apoiar a microbiota intestinal por meio de prebióticos, como fibras de raiz de chicória, ajuda os atletas de várias maneiras, incluindo bem-estar digestivo, aumento do sistema imunológico, melhor absorção e recuperação de nutrientes.

Estudos sugerem que a integração das dietas dos atletas com algumas estirpes bacterianas e o consumo de compostos multi-estirpes podem melhorar o desempenho e afetar positivamente aspectos relacionados à fadiga, dores musculares, composição corporal e aptidão cardiorrespiratória.

Embora mais pesquisas sejam necessárias para compreender totalmente esses benefícios, a conexão entre o microbioma intestinal e o desempenho atlético é promissora.