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Setor de alimentos encara outras tendências no “novo normal”

A indústria de alimentos está acostumada a resistir às crises econômicas ao longo da história. Ainda que existam acomodações de mercado, itens sendo substituídos e empresas que não suportam a pressão, a máxima popular diz que “todo mundo precisa comer”.

A crise desencadeada pela pandemia em 2020, porém, trouxe elementos novos com o fechamento compulsório de bares e restaurantes. A isso soma-se um inédito avanço do delivery e das vendas on-line em segmentos que ainda não apostavam nos modelos, que impactaram fortemente a indústria.

Além de alterar a configuração das linhas de produção para obedecer as novas normas sanitárias de distanciamento entre as pessoas, as indústrias tiveram que se atentar para novos hábitos de consumo, modificando planos de lançamentos e a apresentação de produtos já consagrados. Tudo isso, em um contexto de crédito escasso e consumidores mais pobres e atentos às práticas responsáveis ambientais e sociais.

No “novo normal” da indústria de alimentos a pergunta é: você tem fome (e sede) de quê?

Alimentar as pessoas é uma missão nobre e, em um país com as dimensões e grandes desigualdades regionais como o Brasil, isso se torna um desafio ainda maior. A Covid-19 trouxe para a indústria de alimentos brasileira a imposição de novas estratégias de produção e comunicação.

Apesar do resultado final do ano ter sido bom, se comparado com outros importantes setores tradicionais da economia, a análise mostra que os segmentos se comportaram de maneiras bastante distintas.

Aqueles que tinham a sua principal força de vendas no food service, tiveram que migrar rapidamente para o varejo. A digitalização das vendas não foi exclusiva do comércio e a comunicação direta com o consumidor tomou proporções ainda não experimentadas.

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), a indústria brasileira de alimentos e bebidas registrou crescimento de 12,8% em faturamento no ano de 2020, em relação a 2019, atingindo R$ 789,2 bilhões, somadas exportações e vendas para o mercado interno. Esse resultado representa 10,6% do PIB nacional. Em 2019, o setor registrou faturamento de R$ 699,9 bilhões.

Ainda segundo a pesquisa conjuntural da ABIA, descontada a inflação do período, a indústria de alimentos obteve aumento de 3,3% nas vendas reais no ano passado. Na produção física (volume de produção), o setor cresceu 1,8% em relação a 2019. Esse resultado se deveu ao aumento das vendas para o varejo, de 16,2% em 2020, e das vendas para o mercado externo, de 11,4%.

O fechamento de bares e restaurantes por diferentes períodos ao longo do ano foi um dos fatores que mais impactou a indústria. As vendas do mercado interno, varejo e food service, apresentaram ligeira queda, de 0,85% nas vendas reais. O food service recuou 24,3% em 2020, enquanto o mercado varejista cresceu 16,2%.

Também de acordo com dados da ABIA, os investimentos, incluindo fusões e aquisições, expansão de plantas fabris, investimento em P&D e aquisição de máquinas e equipamentos, alcançaram R$ 21,2 bilhões em 2020, o que correspondeu a 2,7% do faturamento total do setor, de R$ 789,2 bilhões. Houve queda de 4,8% nos investimentos em relação ao ano de 2019.

Fonte: Diário do Comércio




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