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O blockchain na indústria de alimentos

O blockchain na indústria é uma tecnologia que permite melhorar os processos e impedir fraudes na produção e comercialização de alimentos. Além disso, o conceito permite uma relação mais transparente com o consumidor e, se utilizado de maneira adequada, pode contribuir para aumentar a competitividade e diminuir os custos na indústria.

Blockchain pode ser conceituado como uma camada informacional inviolável, que conecta sistemas, processos e pessoas para que possam transacionar qualquer ativo com confiança e de forma direta, sem intermediação", explica Nathalia Nicoletti Ramos, CEO da A*Star Labs.

A especialista explica que por meio do blockchain é possível contar com um ambiente compartilhado e complementar à prova de fraudes, capaz de conectar todos os participantes de cadeias complexas, registrando o histórico das movimentações de ativos e processos entre eles de forma segura e auditável, possibilitando confiança nas informações e automatização de processos.

Algumas empresas de alimentos já estão implementando projetos com blockchain no Brasil. Ainda em fase de testes, a ideia é aperfeiçoar os sistemas e verificar a viabilidade financeira de uma iniciativa do tipo. "Em razão da sua natureza, que é prover confiança nas informações transacionadas por meio dela, a tecnologia blockchain pode transformar a maneira como a indústria de alimentos e bebidas lida com as suas cadeias de produção e distribuição e, principalmente, com o consumidor", acrescenta Nathalia.

De acordo com Nathalia, a tecnologia blockchain na indústria é globalmente defendida por colaborar na redução de custos, tempo e risco de processos, além de permitir integrar e automatizar ações em uma cadeia que ainda é bastante complexa e pouco confiável. "Boa parte das dificuldades encontradas no setor se deve ao número de processos humanos, físicos e não integrados dela. Por meio da tecnologia, é possível acompanhar as etapas de produção, industrialização, transporte e distribuição de alimentos e bebidas. Pode gerar um histórico imutável de cada etapa do processo produtivo, possibilitando ao consumidor um acesso rápido, fácil e confiável às informações de procedência e cumprimento de exigências legais", complementa a CEO.

Além disso, o blockchain na indústria permite compartilhar informações em tempo real com todos os envolvidos no processo. Dados como o status de produção, distribuição e transporte são disponibilizados para aumentar a agilidade na tomada de decisões e se antecipar para corrigir problemas. Processos podem ser automatizados por meio de contratos inteligentes, garantindo o cumprimento de todas as regras determinadas entre os participantes em tempo real e de forma transparente. Produtos rastreados desde a procedência ganham valor agregado e diferenciais de mercado competitivos e inovadores.

A boa notícia é que não se trata de promessa: blockchain já é realidade no Brasil e no mundo! "A tecnologia é financeiramente acessível e viável para esse tipo de aplicação e os testes são facilitados por frameworks modulares que atendem as necessidades de integração e comunicação das partes para testes rápidos e eficazes nas cadeias produtivas", ressalta Nathalia.

No Brasil, o Carrefour é pioneiro no uso do blockchain na cadeia alimentar, estratégia que está alinhada ao propósito da empresa de educar o consumidor para uma alimentação mais saudável e sustentável, seguindo o movimento global da empresa, denominado Act For Food. "Essa tecnologia contribui para a democratização da informação sobre a origem do produto para o consumidor, que pode escolher de forma responsável os alimentos que leva para casa, optando por produtos cuja história é possível conhecer e promover. As informações fornecidas pelo QR Code asseguram que a produção é monitorada pela empresa e que se trata de produtos com alto valor agregado", avalia Lucio Vicente, head de sustentabilidade do Grupo Carrefour Brasil.

Recentemente, a rede lançou uma nova linha de produtos com tecnologia blockchain: a de cítricos. Agora, laranjas pera, bahia, lima e tangerinas do selo Sabor & Qualidade, vendidas nas lojas do estado de São Paulo, poderão ser rastreadas por essa ferramenta em qualquer etapa de seu ciclo de vida.

Fonte: Food Connection




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