A proteína é considerada uma categoria essencial para os consumidores brasileiro. De acordo com uma pesquisa da Kantar, representam 34% dos gastos em bens de consumo massivo e são destaque em 47,4% das ocasiões de compra.

No período de 12 meses até junho de 2023, a cesta de proteínas movimentou R$ 83 bilhões, com a participação de 60 milhões de lares compradores. A retomada das idas aos pontos de venda impulsionou as compras, especialmente entre os consumidores mais jovens (15% das aquisições pela faixa até 29 anos) e nas classes DE (25%), que, mesmo não sendo as mais significativas, contribuíram para o aumento em volume e frequência de compra, com uma elevação de 8,8%.

Quanto às variedades, as proteínas in natura representam 68% do volume, com ênfase em carne bovina (+0,5 p.p. em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior) e ovos (+0,4 p.p.). Entre os alimentos processados, a mortadela ganha destaque (+0,7 p.p.). Independentemente do tipo, 21% das famílias contam com, pelo menos, oito proteínas simultaneamente em casa.

Segundo a pesquisa, as razões que levam os brasileiros a adquirirem proteínas incluem sabor (+1,1 p.p em ocasiões), prazer (+1,8 p.p) e praticidade (+2,2 p.p.). Cada motivo direciona os consumidores para diferentes categorias e preparos, como salame e churrasco para o sabor, frios de aves e empanados para o prazer, e pão de queijo e grelhados para a praticidade.

Há também uma retomada no consumo de proteínas fora de casa, especialmente em salgados prontos, impulsionada pelos mais jovens e pela classe AB. O café da manhã e o snacking time contribuem para a categoria de salgados, enquanto sanduíches e pratos se recuperam nas refeições principais.