A ADM, líder global em cadeias de fornecimento de agricultura sustentável, anunciou a expansão do seu programa de agricultura regenerativa para o Brasil. O programa visa impulsionar a produção agrícola sustentável, com ênfase na saúde do solo, proteção da biodiversidade e aumento da produtividade.

O foco inicial do programa no Brasil incluirá três práticas-chave. Primeiramente, a eficiência no uso de fertilizantes e insumos biológicos, com o objetivo de reduzir insumos químicos e substituir produtos tradicionais de nitrogênio por alternativas mais tecnológicas, visando não apenas reduzir as emissões de carbono, mas também aumentar a produtividade através da melhoria da saúde do solo.

Além disso, a iniciativa abordará o plantio direto, com orientação técnica para aprimorar e intensificar essa prática amplamente utilizada. Por último, destacará a importância do solo coberto e culturas de cobertura, utilizando uma mistura específica para melhorar a saúde do solo, especialmente durante as janelas de entressafra.

O programa será lançado por meio de um piloto envolvendo 20 produtores de soja em 20 mil hectares, nas regiões de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Durante o piloto, os agricultores receberão assistência técnica, formação e medições de matéria orgânica do solo e sequestro de carbono.

A ADM planeja expandir o programa, com a proposta de envolver 120.000 hectares de agricultura regenerativa no Brasil até 2027.

Luciano Souza, Diretor de Grãos da ADM para a América do Sul, expressou orgulho na expansão global dos esforços da empresa, enfatizando o suporte aos agricultores para alcançar maior produtividade com menor impacto ambiental. “Sabemos que os clientes procuram produtos com menor intensidade de carbono e maior transparência nas cadeias de abastecimento, e estamos empenhados em continuar a expandir os nossos esforços para ajudá-los a cumprir os seus objetivos de sustentabilidade e as necessidades dos consumidores”, acrescentou.