Arla Foods Ingredients avança na redução de carbono com nova caldeira elétrica
Data de publicação: 11/02/2025
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A ArlaFoodsIngredients deu um passo importante em sua jornada de redução de emissões de CO₂ com a instalação de uma nova caldeira elétrica em sua maior unidade de produção. O equipamento foi instalado na unidade de processamento de soro Danmark Protein, em Videbaek, na Dinamarca, e a expectativa é que ela reduza em cerca de 3.500 toneladas as emissões anuais de CO₂ equivalente (CO₂e), número que deve crescer à medida que ele atinja plena capacidade operacional.
A mudança do gás natural para eletricidade proveniente de fontes renováveis é um dos pilares da estratégia de descarbonização da ArlaFoodsIngredients. Em 2023, a companhia anunciou um investimento de 32 milhões de euros em uma instalação de bomba de calor elétrica, com previsão de operação ainda este ano. O objetivo é que, até o final de 2025, todas as plantas da ArlaFoodsIngredients na Europa utilizem 100% de eletricidade de fontes renováveis.
Instalada em um prédio que anteriormente abrigava uma turbina a gás, a nova caldeira elétrica tem capacidade de 16 megawatts, o equivalente a 8.000 chaleiras domésticas. O equipamento substitui duas caldeiras a gás e será responsável pela geração de vapor para processos de alta temperatura, como as torres de secagem por pulverização utilizadas na produção de ingredientes de soro em pó.
A ArlaFoodsIngredients tem como meta reduzir em 42% as emissões de gases de efeito estufa de Escopo 1 e 2* entre 2015 e 2030. Considerando o crescimento projetado das operações, a redução necessária se aproxima de 80%. A nova caldeira elétrica será responsável por cerca de 5% dessa meta.
Essas ações também contribuem para os objetivos climáticos do ArlaFoodsGroup, que busca reduzir em 63% suas emissões de Escopo 1 e 2 até 2030. Essa meta foi validada pela Science Based Targets initiative (SBTi), alinhada com o compromisso de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
* Escopo 1: emissões diretas de atividades sob controle da empresa, como operações industriais.
* Escopo 2: emissões indiretas associadas ao consumo de energia elétrica ou térmica adquirida.