O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reafirmou que o governo federal não adotará o sistema Best Before, que flexibiliza as regras para a validade dos alimentos, como estratégia para reduzir os preços nos supermercados. A proposta vinha sendo defendida por entidades da indústria alimentícia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com ministros nesta sexta-feira (24/1) para discutir alternativas que evitem uma escalada ainda maior nos preços dos alimentos, que foram responsáveis por puxar a inflação de 2024 para 4,83%, acima da meta estabelecida pela equipe econômica.

Após a reunião, Rui Costa descartou a adoção de ações consideradas “heterodoxas” para controlar os preços. “Não terá subsídio, não terá supermercado estatal, não terá comercialização de alimentos com prazos vencidos, não terá ‘fiscal do Lula’, nenhuma dessas medidas heterodoxas”, declarou.

Entre as medidas em análise para conter o impacto da alta dos alimentos estão:

• Alterações no vale-alimentação e vale-refeição: reduzir os percentuais cobrados em operações, ampliando o poder de compra dos trabalhadores.

• Redução de alíquotas de importação: considerar cortes tarifários em casos de produtos mais baratos no mercado internacional.