As tendências do mercado e as preferências do consumidor exercem influência significativa sobrea indústria de alimentos processados, impulsionando a inovação e a evolução das formulações de produtos.
Os óleos vegetais têm surgido como uma escolha popular entre os formuladores de alimentos, devido as suas propriedades nutricionais favoráveis e versatilidade na aplicação. Entre as inovações nessa área, algumas se destacam, como os óleos funcionais, ou seja, óleos vegetais enriquecidos com compostos bioativos, como ácidos graxos ômega 3, fitoesteróis, tocoferóis e polifenóis, que oferecem benefícios à saúde além da nutrição básica.
A demanda por óleos vegetais com perfis nutricionais específicos está crescendo, com consumidores buscando opções com baixo teor de gordura saturada, alto teor de ácidos graxos monoinsaturados ou poli-insaturados, e ricos em antioxidantes. Óleos como o de abacate, chia, linhaça e cártamo estão ganhando popularidade, devido aos seus perfis nutricionais distintos e potenciais benefícios à saúde.
Com o aumento da conscientização sobre questões ambientais e de sustentabilidade, estão surgindo óleos vegetais alternativos derivados de fontes não convencionais, como algas marinhas, sementes de cânhamo, sementes de chia e microalgas, oferecendo novas opções para a formulação de alimentos, com benefícios nutricionais, ambientais e de sustentabilidade.
A demanda por óleos vegetais de alta estabilidade oxidativa também é crescente, especialmente para aplicações de fritura e cozimento em altas temperaturas. Óleos como o de girassol alto-oleico e o de canola têm sido desenvolvidos para oferecer estabilidade térmica superior e maior vida útil, em comparação com óleos convencionais, atendendo as necessidades da indústria de alimentos processados.
A busca por opções de óleos vegetais livres de gorduras trans está impulsionando a indústria a desenvolver alternativas saudáveis para substituir gorduras hidrogenadas e parcialmente hidrogenadas. Novas tecnologias de processamento e formulação estão sendo empregadas para produzir óleos vegetais com baixos teores de gorduras trans, mantendo ao mesmo tempo características funcionais desejáveis em uma variedade de aplicações alimentícias.
A diversificação de fontes de óleos vegetais é outra tendência significativa na indústria de alimentos. Com a busca por alternativas sustentáveis, nutritivas e inovadoras, empresas têm explorado uma ampla variedade de fontes vegetais para a extração de óleos. Essa diversificação visa não apenas ampliar a oferta de ingredientes, mas também mitigar os impactos ambientais e atender às demandas de consumidores por produtos mais variados e nutritivos.
Além das fontes tradicionais de óleos vegetais, como soja, canola, girassol e milho, há uma crescente adoção de óleos provenientes de plantas menos convencionais, como por exemplo, óleos de semente de abóbora, semente de uva, semente de cânhamo e semente de chia, que estão ganhando popularidade devido aos seus perfis nutricionais únicos e benefícios para a saúde. Esses óleos oferecem uma variedade de ácidos graxos essenciais, antioxidantes e fitonutrientes, agregando valor nutricional aos produtos finais.
A diversificação de fontes de óleos vegetais não só contribui para a criação de produtos alimentícios mais variados e nutritivos, mas permite que a indústria inove continuamente, desenvolvendo produtos únicos e diferenciados que atendam as crescentes demandas dos consumidores por opções saudáveis, sustentáveis e saborosas.