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O diversificado mercado dos agentes gelificantes

Comumente utilizados na formulação e produção de uma vasta gama de produtos alimentícios, os agentes gelificantes são ingredientes capazes de conferir consistência gelatinosa ou firmeza a alimentos, contribuindo não apenas para sua textura desejada, mas também para sua estabilidade e qualidade sensorial.

Desde produtos lácteos e sobremesas até produtos de panificação e molhos, a utilização desses agentes se justifica por diversas razões, incluindo a necessidade de melhorar a consistência, a viscosidade e a estabilidade dos alimentos, bem como de criar texturas específicas que sejam agradáveis ao paladar do consumidor.

A funcionalidade dos agentes gelificantes reside em suas propriedades físico-químicas, que permitem a formação e a estabilização de estruturas gelatinosas na matriz dos alimentos. Alguns agentes gelificantes atuam formando ligações entre moléculas de água, criando uma rede tridimensional que confere firmeza, enquanto outros interagem com proteínas ou componentes presentes na formulação, auxiliando na retenção de água e na modificação da textura.

Além de proporcionar a textura desejada, atuam na melhoria da estabilidade dos alimentos, ajudando a evitar a separação de fases, a sinérese e a deterioração durante o armazenamento e a distribuição, benefícios relevantes em produtos que passam por processos de congelamento, descongelamento, aquecimento e envase.

Um exemplo clássico de aplicação na indústria de alimentos é a utilização de pectina em geleias e compotas, onde atua como agente gelificante, conferindo consistência firme e uniforme ao produto final. A presença da pectina permite a formação de uma matriz gelatinosa que retém a umidade e os sucos das frutas, garantindo uma textura agradável e uma aparência homogênea ao longo do tempo.

Outro exemplo é a incorporação de gelatina em sobremesas lácteas, como mousses e pudins. A gelatina é capaz de formar géis delicados e aerados, conferindo textura suave e cremosa às sobremesas, ao mesmo tempo em que melhora sua estabilidade estrutural. Sua presença também pode contribuir para a retenção de água e a prevenção da sinérese, garantindo a frescura e a durabilidade do produto.

Em produtos cárneos, como salsichas e patês, o uso de agentes gelificantes como carragena e gelatina pode melhorar a textura e a aparência do produto final, conferindo uma consistência firme e uma melhor adesão dos ingredientes. Além disso, esses agentes podem ajudar a reter a umidade e os sucos naturais da carne, evitando a perda de peso e a deterioração durante o armazenamento e a distribuição.

Em produtos lácteos, como iogurtes e queijos processados, o uso de agentes gelificantes como alginato de sódio e carragena pode melhorar a textura e a estabilidade do produto, conferindo uma consistência cremosa e uniforme. Esses agentes também podem ajudar a prevenir a separação de fases e a sedimentação de sólidos, garantindo uma experiência sensorial consistente para o consumidor.

Recentemente, tem havido uma série de inovações significativas no campo dos agentes gelificantes, impulsionadas pela demanda por ingredientes mais naturais, sustentáveis e funcionais.

Uma área de grande interesse é a busca por novas fontes de ingredientes gelificantes, com foco em matérias-primas alternativas e renováveis, incluindo o desenvolvimento de agentes gelificantes derivados de fontes vegetais, como algas, sementes e tubérculos, bem como de subprodutos agrícolas e resíduos alimentares, visando a redução do impacto ambiental e a diversificação da oferta de ingredientes.

Outra área de inovação é a otimização de formulações de agentes gelificantes com o objetivo de melhorar sua funcionalidade e desempenho em diferentes aplicações alimentícias, como o desenvolvimento de formulações mais estáveis e versáteis, capazes de formar géis em uma ampla faixa de pH, temperatura e concentração de sólidos, bem como de resistir a condições adversas de processamento, armazenamento e distribuição.

Além disso, têm sido exploradas novas abordagens para a modificação e combinação de agentes gelificantes, visando a otimização de suas propriedades físico-químicas e funcionais. Uma delas, é a modificação química e enzimática de polissacarídeos e proteínas gelificantes, a fim de melhorar sua solubilidade, estabilidade e capacidade de formação de géis, bem como a combinação sinérgica de diferentes agentes gelificantes para obter efeitos complementares e aumentar a eficácia em aplicações específicas.




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