Page 55 - Aditivos | Ingredientes Ed. 159
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 VOGLER Pectinas: Hidrocolóides multifuncionais texturizantes e estabilizantes AVogler amplia seu portfólio de hidrocolóides apresen- tando ao mercado a linha de pectinas denominadas INNOPEC TIN como solução para conferir textura e estabilizar uma grande variedade de produtos. A família INNOPEC TIN foi desenvolvida a partir da demanda do mercado por soluções que envolvem pectinas especiais, com peso molecular mais homogêneo e de alta qualidade. Em parceria com a empresa italiana Silva Team, uma das líderes no mercado europeu e referência em tecnologias de extração, padronização e produção de pectinas e com o apoio de seu centro tecnológico, foi criado um portfólio de pectinas padronizadas obtidas por extratos pécticos naturais através de exclusivo processo de precipitação por sal. Desenvolvida e validada por ferramentas analíticas de ponta, a linha INNOPEC TIN atende as aplicações mais desafiadoras, com requisitos de qualidade rigorosos. PEC TIN AS Pectinas são usualmente conheci- das como agentes gelificantes utiliza- dos para promover textura de gel em alimentos. Suas aplicações são amplas, não somente como agente gelificante, mas também como agente estabili- zante, de viscosidade e também como colóides protetores de proteínas em uma grande variedade de alimentos e bebidas. Destacam-se pela estabilidade em meio ácido, tornando-as adequadas para aplicação em ampla variedade de alimentos, desde neutros até ácidos. Sob o aspecto sensorial, a pectina é um hidrocolóide que se destaca pelo sabor neutro e pela propriedade de liberação de sabor em meios frutais e sensação de preenchimento na boca (mouthfeel). A pectina é uma fibra dietética natural solúvel presente na parede celular dos vegetais. Em geral é ex- traída de maçãs ou de frutas cítricas. Sua obtenção é realizada a partir da hidrólise ácida a quente, seguida de sua precipitação que pode ser realizada via alcoólica, alcalina ou por meio de sais. A linha de pectinas padronizadas INNOPEC TIN é obtida pelo exclusivo processo de precipitação por sais. Este processo de alta tecnologia se destaca dentre os demais processos do mercado, pois esta tecnologia permite a obtenção de pectinas de peso molecular mais homogêneo, portanto, com melhor padrão de qualidade. QUÍMICA DAS PECTINAS De forma genérica, pectinas são de- finidas como “polissacarídeos cuja molécula é formada por unidades de ácido D-galacturônico”. Os gru- pos ácidos de D-galacturônico podem apresentar-se livres ou esterificados na forma de ramificações com grupos me- toxilas, estes grupos definem as caracte- rísticas das pectinas e suas condições de uso. Pectinas são classificadas pelo grau de metoxilação que é definido como o "teor de unidades de ácido D-galacturônico esterificadas”. As pro- priedades relacionadas a capacidade, condições e temperatura de gelificação estão fortemente correlacionadas com o “grau de metoxilação “ das pectinas, sendo o principal parâmetro para escolha da pectina adequada para uma determinada aplicação. Estrutura de pectinas Fonte: Silva Team   56   ADITIVOS | INGREDIENTES 


































































































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