Page 20 - Aditivos & Ingredientes Ed. 123
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MERCADO, EMPRESAS & CIADORIANA LANÇA MARGARINA COM NOVA RECEITA E APOSTA EM NOVO POSICIONAMENTOUma das mais tradicionais margarinas do Brasil está com uma nova receita. Lançada em 1970, como a primeira margarina cremosa do país, Doriana está ainda mais cremosa, com uma fórmula que leva mais leite e garante um sabor ainda mais gostoso. Para chegar a esse resultado a marca foi entender as novas demandas dos consumidores que pedem por mais sabor e cremosidade.Além da nova fórmula, Doriana vem ao mercado com novas embalagens. Para diferenciar cada uma das suas versões e facilitar a visualização dos consumidores no ponto de venda, a versão light com sal tem a tampa azul e a opção light sem sal leva a tampa verde.A versão regular com sal de Doriana passa a ter a tampa vermelha e a opção sem sal a cor escolhida é o verde. Além disso, a margarina estará disponível nos tamanhos 250 gramas, 500 gramas e 1 quilo. Segundo a JBS Foods, detentora da marca, o objetivo da reformulação desse produto é principalmente atender ao gosto do consumidor; após pesquisas, foi identificada certa dificuldade em diferenciar os produtos e, por isso, agora o produto traz uma cor para cada versão. Além disso, a empresa afirma que a nova fórmula está com uma cremosidade superior que certamente irá conquistar o público. Além da nova fórmula e embalagem, Do- riana lançou um manifesto em prol do café da manhã em família. O “Movimento por um Café da Manhã Melhor” incentiva as pessoas a reservarem alguns minutos durante as manhãs para compartilharemmomentos felizes junto com suas famílias.Lançada no mercado brasileiro em 1970, Doriana foi a primeiramargarina cremosa do país e revolucionou a categoria e o hábito de consumo das pessoas. Perfeita para ser passada em pães e também na preparação de purês, cremes, massas e outras receitas culinárias, a marca está entre as líderes do mercado. Doriana também foi a primeira margarina light a ser lançada no Brasil, em 1991, e a pionei- ra a usar ingredientes obtidos do iogurte desnatado (1997).Tendo inovação como um de seus pilares, a marca foi a primeira a utilizar o lacre de proteção, garantindo maior segurança aos consumidores.UNIVERSIDADE DESENVOLVE EMBALAGENS ALIMENTÍCIAS A PARTIR DA BATATAÀ primeira vista, as embalagens alimentícias desenvolvidas pela equipe de pesquisadores da Universidade de Aveiro, em Portugal, se parecem com as de plástico utilizadas pela indústria alimentícia. Mas qualquer semelhança com os materiais sintetizados a partir de derivados do petróleo está apenas no aspeto. Desenvolvido exclusivamente a partir da batata, o bioplástico para embalar ali- mentos, da Universidade de Aveiro, pretende acabar com a ditadura do plástico sintético. Além de ser biodegradável, os ingredientes do novo bioplástico promovem uma melhor conservação dos alimentos quando comparados com os plásticos tradicionais. Pro- duzidas à base de amido, um dos hidratos de carbono presentes nas batatas e cujas propriedades permitem obter películas trans- parentes, resistentes à ruptura, inodoras e sem sabor, os testes já realizados nas bioembalagens produzidas neste trabalho de colaboração entre os departamentos de Química e de Engenharia de Materiais e Cerâmica, nas unidades de investigação QOPNA e CICECO, apontam-na como uma barreira eficaz entre o alimento e o ambiente. Segundo a equipe de pesquisadores, a biodegrada- bilidade inerente às embalagens de amido é a grande vantagem em relação aos plásticos.A equipe de pesquisadores continua os estudos e o próximo passo é acrescentar mais propriedades ao plástico originário da batata.A ideia é desenvolver filmes capazes de monitorar, por exemplo, a absorção de oxigênio, a libertação de dióxido de carbono e o teor de umidade, características envolvidasna deterioração de alimentos frescos. A equipe da Universidade de Aveiro também quer aumentar o tempo de prateleira dos ali- mentos através da incorporação de compostos ativos extraídos da casca da batata, como por exemplo, a cutina, pelas propriedades de barreira e resistência mecânica, e os polifenóis, conhecidos pelas suas propriedades antimicrobianas e antioxidantes.Assim, os pes- quisadores preparam-se para adicionar, no laboratório, às películas já desenvolvidas capazes de detectar a degradação dos alimentos, sensores de umidade e de temperatura. Segundo a equipe, um dos objetivos é, por exemplo, desenvolver materiais colorimétricos que respondam às alterações das propriedades físico-químicas dos alimentos (como indicadores de tempo, temperatura, pH ou frescor), permitindo ao consumidor uma avaliação da qualidade dos seus alimentos.20ADITIVOS & INGREDIENTES


































































































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