Embora os simbióticos não sejam tão onipresentes no mundo dos suplementos quanto os prebióticos, as pesquisas estão avançando, tanto na indústria quanto no mercado.
Os simbióticos podem ser definidos como uma mistura de probióticos e prebióticos que afeta beneficamente o hospedeiro, melhorando a sobrevivência e implantação de suplementos dietéticos microbianos vivos no trato gastrointestinal, estimulando seletivamente o crescimento e/ou ativando o metabolismo de uma ou um número limitado de bactérias promotoras da saúde e, assim, melhorando o bem-estar do hospedeiro. Resumindo, são uma mistura de probióticos e prebióticos que trabalham juntos de maneira direcionada para beneficiar as bactérias “boas” no intestino.
Segundo a Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos (ISAPP), a definição de simbióticos os classifica em complementares e sinérgicos.
Os simbióticos complementares são definidos como uma “mistura de probiótico(s) e prebiótico(s). Cada um trabalha de forma independente para alcançar um ou mais benefícios para a saúde. Os simbióticos sinérgicos são definidos como uma “mistura de um substrato utilizado seletivamente e um micróbio vivo escolhido por sua capacidade de fornecer um efeito à saúde. Componentes que compreendem simbióticos sinérgicos trabalham juntos para trazer benefício(s) para a saúde resultante(s).
Enquanto os simbióticos complementares precisam conter níveis clínicos de pré e probióticos, os simbióticos sinérgicos só precisam ter um mecanismo comprovado, o que significa que precisam demonstrar clinicamente que funcionam juntos. Além disso, os simbióticos sinérgicos não precisam conter um prebiótico per se, apenas um substrato que funcione sinergicamente com o probiótico que os acompanha.
Definições à parte, fato é que os analistas de mercado projetam um futuro promissor para os simbióticos: um mercado global que valerá US$ 1,3 bilhão até 2027.