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Uma alimentação rica em antioxidantes protege contra a depressão e a ansiedade

A campanha “Janeiro Branco” iniciou-se em 2014 e tem como foco a importância da saúde mental. Por isso, este mês é um ótimo momento para entendermos como o consumo adequado de nutrientes auxilia na sua proteção.

O estresse nos grandes centros urbanos pode desencadear dois tipos de transtornos mentais mais comuns, a depressão e ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (2017), mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão, sendo que nas Américas, o Brasil é o segundo país de maior incidência dessa doença [1].

Quando o organismo está sob uma condição de estresse psicológico ou social, há um desbalanço endócrino e uma demanda de vitaminas e minerais, que aceleram ainda mais o metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, produzindo energia rápida para superar o estresse. Dessa forma, há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a sua neutralização promovida pelo sistema antioxidante, levando ao estresse oxidativo que pode, ainda, progredir para um quadro de inflamação crônica.

No nosso organismo, o sistema antioxidante é constituído principalmente por antioxidantes enzimáticos, como a superóxido dismutase, glutationa peroxidase e a catalase, e por antioxidantes não-enzimáticos, como as vitaminas E e C, os carotenoides, entre outros. Assim, o consumo diário de alimentos ricos em antioxidantes não-enzimáticos potencializa as defesas do organismo contra o estresse oxidativo.

Um estudo recente, realizado na Universidade de Caxias do Sul, avaliou as dietas de mulheres com e sem depressão no climatério, período de transição entre a fase reprodutiva e a menopausa [2]. Esse período é crítico para o desenvolvimento da depressão, uma vez que as alterações na secreção de estrógeno modificam os níveis de neurotransmissores importantes para o processamento das emoções [3]. Os resultados mostraram que as mulheres com menor consumo de polifenóis e de vitaminas A, B6 e C apresentavam maior prevalência de depressão. É importante ressaltar que 88% das pacientes realizavam alguma atividade física e que não foram detectadas diferenças em relação ao consumo de macronutrientes, sugerindo assim, que a ingestão de polifenóis e vitaminas é um fator independente para a proteção contra a depressão.

Outro estudo avaliou o efeito do consumo de antioxidantes em associação com medicamentos para ansiedade e depressão [4]. Nesse estudo, as pacientes receberam 600 mg de vitamina A, 1000 mg de vitamina C e 800 mg de vitamina E durante 6 semanas. Os resultados mostraram que as mulheres que fizeram uso do suplemento tiveram uma melhora significativa em relação àquelas que tomaram apenas os antidepressivos. A melhora teve associação com os níveis séricos de vitaminas, especialmente A e C. Vale mencionar que pesquisas prévias já haviam observado baixos níveis séricos de vitamina C em indivíduos com depressão [5].

Se antes suspeitávamos da relação direta entre uma boa nutrição e a saúde mental, hoje temos evidências cada vez mais robustas disso. É poderoso o papel dos alimentos e suplementos na prevenção e no auxílio da recuperação de doenças como a depressão e a ansiedade.

Entretanto, é importante lembrar que, tanto a falta como o excesso de antioxidantes são inadequados, por isso consulte sempre um especialista.

Bibliografia
1. World Health Organization (WHO). Depression and Other Common Mental Disorders. 2017; Disponível em: https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/WHO-MSD-MER-2017.2-eng.pdf.
2. de Oliveira, N.G., et al., Dietary total antioxidant capacity as a preventive factor against depression in climacteric women. Dement Neuropsychol, 2019. 13(3): p. 305-311.
3. Shors, T.J. and B. Leuner, Estrogen-mediated effects on depression and memory formation in females. J Affect Disord, 2003. 74(1): p. 85-96.
4. Gautam, M., et al., Role of antioxidants in generalised anxiety disorder and depression. Indian J Psychiatry, 2012. 54(3): p. 244-7.
5. Bajpai, A., et al., Oxidative stress and major depression. J Clin Diagn Res, 2014. 8(12): p. CC04-7.




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