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Saúde intestinal em foco

A conscientização do consumidor sobre a conexão entre saúde intestinal e saúde holística está maior do que nunca e cresce a cada dia.

Na pesquisa de consumidores 2021 da Innova Market Insights, cerca de dois terços dos entrevistados concordaram que um intestino com bom funcionamento é fundamental para alcançar o bem-estar holístico. Esse interesse e compreensão do papel do microbioma está relacionado a um maior foco público na saúde, impulsionado por dois anos da pandemia global da Covid-19.

Um intestino saudável pode estar relacionado à função normal do sistema imunológico, boa saúde do coração, melhora do humor, melhor sono, uma digestão eficaz e muitos outros benefícios que são de grande importância para os atuais consumidores. A Innova identificou ‘Gut Glory’ como uma das 10 principais tendências de 2022, afirmando que o microbioma tem o potencial de ser um divisor de águas na forma como os consumidores gerenciam sua saúde. Particularmente por causa da pandemia, aumentar a imunidade e manter o bem-estar tornou-se uma prioridade para uma parcela muito mais ampla da sociedade, além daqueles que, há muito, desejam um estilo de vida saudável. É uma preocupação dominante agora, que se mostra clara em muitos produtos desenvolvidos e escolhas do consumidor.

Embora globalmente uma porcentagem ligeiramente maior de consumidores prefira produtos que promovam o aumento da imunidade, em comparação com benefícios para a saúde intestinal, isso varia de país para país. No México, por exemplo, a situação se inverte, com mais pessoas desejando produtos ligados à saúde intestinal ao invés de imunidade. Claro, beneficiar ambos é um bônus que deve ser explorado.

À medida que os fabricantes continuam atendendo as demandas dos consumidores com produtos que promovem a saúde intestinal, o mercado se ampliou e evoluiu para abranger diferentes características de ingredientes, incluindo diferenciação de fibras, intolerância à lactose, probióticos e sua ligação ao microbioma, além de foco na intolerância ao glúten. Hoje, o setor se expandiu para “-bióticos” e baixo FODMAPS, com foco em diferentes tipos de carboidratos fermentáveis: oligossacarídeos (trigo, centeio, diversas frutas, legumes e leguminosas), dissacarídeos (lactose do leite e derivados), monossacarídeos (frutose das frutas e mel) e polióis (presente em algumas frutas e adoçantes). Essa evolução também diversificou o segmento de saúde intestinal, promovendo ingredientes nas categorias de probióticos, prebióticos, simbióticos, fibra dietética e alimentos fermentados.

Probióticos são definidos como microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas em alimentos, bebidas ou suplementos, conferem um benefício específico à saúde.

Prebióticos são substratos utilizados seletivamente pelos microrganismos hospedeiros, produzindo um benefício para a saúde. Nutrem organismos nativos no microbioma intestinal, bem como bactérias probióticas que são adicionadas a alimentos e bebidas. Os prebióticos mais utilizados são as fibras solúveis, uma forma de carboidrato. Muitos prebióticos podem causar desconforto gastrointestinal, em parte porque muitos indivíduos são sensíveis aos oligossacarídeos nos ingredientes das fibras alimentares. A dieta baixa em FODMAPs elimina muitas fontes de prebióticos.

Simbiótico é uma mistura de microrganismos vivos e substratos utilizados seletivamente por microrganismos hospedeiros, que conferem um benefício à saúde do consumidor.

Fibra dietética inclui ingredientes tradicionais do tipo farelo, bem como fibras solúveis. Nem todas as fibras alimentares são prebióticas e nem todos os prebióticos são fibras.

Alimentos fermentados são feitos através do crescimento microbiano desejado e conversões enzimáticas dos componentes dos alimentos. As bactérias da fermentação são probióticas apenas se conferirem um benefício à saúde do organismo.


Ao mesmo tempo, a Associação Científica Internacional de Probióticos e Prebióticos (ISAPP) submeteu para publicação a definição de pós-bióticos. Outros termos, como combióticos, ainda não foram definidos.

Os prebióticos vem atraindo muito interesse dos consumidores e fornecem uma ótima plataforma para novos desenvolvimentos de alimentos por oferecerem soluções relacionadas tanto a textura quanto a redução de açúcar. Produtos para o público infantil tiveram o maior número de lançamentos contendo ingredientes prebióticos no período de janeiro a novembro de 2021, seguidos pelas categorias de suplementos e cereais. Produtos com ingredientes prebióticos frequentemente apresentaram alegações como “alto/fonte de fibras” ou “alto/fonte de proteínas”. Essas alegações possuem uma penetração de mercado de 30% cada.

Ao passo que ingredientes voltados para a saúde intestinal se diversificam, a expressão “fibra dietética” é frequentemente usada de forma intercambiável com prebióticos. No entanto, nem todas as fibras dietéticas são consideradas prebióticas. A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos define fibra alimentar como carboidratos solúveis e insolúveis não digeríveis (com 3 ou mais unidades monoméricas) e lignina que são intrínsecos e intactos nas plantas; carboidratos não digeríveis isolados ou sintéticos (com três ou mais unidades monoméricas) determinados pela FDA como tendo efeitos fisiológicos benéficos à saúde humana. No entanto, as alegações de fibra dietética continuam a ser as mais prevalentes nos produtos alimentares que fortalecem a saúde digestiva. A preferência do consumidor por produtos com esses ingredientes provavelmente aumentará globalmente, com aumentos maiores previstos na Ásia e na América Latina.

A saúde intestinal continua a receber maior atenção do consumidor e dos fabricantes. Pesquisas estão em andamento para descobrir novos usos de fibras alimentares e prebióticos para atender a demanda por produtos alimentícios que suportem esse tipo de benefício.

Fonte: Food Innovation




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