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Envelhecimento saudável é possível?

O número de adultos mais velhos está aumentando globalmente e os olhares se voltam para questões essenciais: como proporcionar um envelhecimento saudável, garantindo o bem-estar geral para esta faixa da população cujo crescimento se transformou em ritmo acelerado ao longo do século XXI?

Os desafios são muitos, pois acredita-se que o futuro do século XXI possa até ser mais grisalho, quando o percentual de idosos no mundo e no Brasil alcançará cifras recordes, conforme dados da Divisão de População da ONU. Estima-se também que mais de 200 milhões de pessoas sofram de sarcopenia em todo o planeta.

A sarcopenia é uma síndrome caracterizada pela perda progressiva da massa muscular, associada a perda da força muscular (no bíceps, tríceps e quadríceps) e redução do desempenho físico, resultando em dificuldades para realizar atividades que antes eram consideradas fáceis, como caminhar, subir escadas ou levantar da cama.

O estudo realizado pela Oxford Journals of Medicine & Health Age, mostra que a sarcopenia está presente em até 29% da população mundial e, quanto mais velha a população, maior esse índice. A análise aponta, ainda, que a sarcopenia aparece entre 14% e 33% dos idosos, que estão sob cuidados, e em 10% naqueles que passaram por internação em hospitais.

Diante destes dados, como proporcionar mais qualidade de vida para esta população crescente e urbanizada e que vive mais? Existem alternativas para a população envelhecer com mais qualidade de vida, afastando os riscos de alguns males, como a sarcopenia?

Como forma de reduzir esses riscos, a ingestão de nutrientes adequados, hábitos alimentares saudáveis e prática de atividade física, é a combinação ideal para minimizar a perda da força muscular relacionada à idade, manutenção de músculos e ossos e promoção do seu bom funcionamento, proporcionando benefícios aos indivíduos que desejam manter uma vida ativa.

A ingestão de proteínas e prática de exercícios físicos tem efeito sinérgico, pois ambos estimulam a construção e manutenção do músculo, resultando em aumento ideal em massa muscular e força. "A suplementação de proteína melhora a massa corporal magra em adultos mais velhos e fisicamente ativos", comenta Kathia F. Schmider, Nutricionista, Especialista em Nutrição em Saúde Pública e Coordenadora Técnica da ABIAD - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres.

O tratamento da sarcopenia envolve exercícios de resistência, conforme as condições físicas de cada paciente e uma dieta orientada com suplementação de proteínas e aminoácidos, caso não haja nenhuma contraindicação, junto a outros nutrientes, de forma balanceada e completa.

Dados da Pesquisa de Mercado ABIAD - “Hábitos de Consumo de Suplementos Alimentares” -, realizada em 2020, apontam um aumento de 6 p.p na faixa etária de 41 a 60 anos em cinco anos, o equivalente a 34% dos entrevistados, indicando que o aumento do consumo de suplementos alimentares nessa faixa etária, pode estar associado ao desejo de manter a qualidade de vida com o passar dos anos e uma longevidade saudável. Na pesquisa, entre os consumidores de suplementos alimentares (59% dos lares brasileiros), 15% das pessoas são da faixa etária entre 61 e 70 anos.

É essencial a avaliação pelo médico ou nutricionista sobre a necessidade da utilização de suplementos alimentares específicos para cada indivíduo. O objetivo é minimizar o risco de doenças e contribuir para um envelhecimento mais saudável, como por exemplo, no combate à sarcopenia. "Ter acesso e conhecimento às alternativas que favoreçam a melhoria da saúde e que mantenham a qualidade de vida dos idosos é de suma importância. A tendência mundial é que esses cuidados e atenção tornem-se mais frequentes e efetivos na vida dessas pessoas", reconhece Kathia.

Fonte: LVBA Comunicação




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