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Expansão dos orgânicos: qual a tendência para os próximos anos

O consumo de alimentos orgânicos cresceu rapidamente nos últimos dois anos. É perceptível o efeito da pandemia na alimentação, que acendeu um alerta relacionado à saúde das pessoas. A pandemia da Covid-19 mostrou que, diante de um problema de saúde mundial, era preciso buscar uma alimentação mais saudável e natural e nada melhor do que alimentos orgânicos para proporcionar isso.

Mas o que podemos esperar do futuro? Esse mercado vai continuar com sua tendência de crescimento ou vai estagnar?

Basicamente, os alimentos orgânicos são aqueles que tem sua produção ocorrendo sem nenhum processo químico ou sintético envolvido, ou seja, não utilizam transgênicos, agrotóxicos, fertilizantes sintéticos ou químicos, que são prejudiciais à saúde humana, animal e ao meio ambiente.

Do ponto de vista técnico, os orgânicos são aqueles alimentos obtidos dentro de um sistema orgânico de produção agropecuária, ou extrativista sustentável, que beneficie o ecossistema local, proteja os recursos naturais, respeite as características socioeconômicas e culturais da comunidade local, principalmente a economia familiar.

Mas, além disso, Sylvia Wachsner, diretora da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), explica que dentro da cadeia produtiva, os orgânicos permitem a rastreabilidade. “A rastreabilidade significa acompanhar toda a cadeia de produção, desde sua origem no campo (com o sistema de produção sustentável) até a chegada ao varejo e à mesa do consumidor. Isso permite garantir a transparência e credibilidade dos produtos comercializados”, garante.

Para que sejam realmente orgânicos, os produtos devem receber uma certificação específica. No Brasil, essa certificação é apresentada pelo Selo Brasileiro de Certificação, conhecido como selo SisOrg.

De acordo com Sylvia Wachsner, produtos com 95% ou mais dos ingredientes orgânicos podem ser certificados como orgânicos em seus rótulos, mas é necessário indicar quais são os ingredientes não orgânicos no mesmo rótulo. Já produtos com 70% ou menos de ingredientes orgânicos não podem ser considerados orgânicos.

A diretora da SNA ressalta que é cada dia mais importante que as empresas produzam ingredientes orgânicos para obter o selo e comercializá-los para agroindústrias como orgânicos. “Essa é uma oportunidade muito grande para o mercado. Devemos contar com muito mais produtores de ingredientes orgânicos para fornecer seus produtos para o mercado”, afirmou.

Dessa forma, para conquistar a certificação, há alguns níveis que devem ser conhecidos:

Certificação para produtos por auditoria. Essa certificação mostra, por meio da avaliação de conformidade, se o produtor/empresa obedece aos procedimentos e critérios internacionais e da legislação brasileira.

Sistema participativo de garantia. Nele, a responsabilidade é coletiva, de todos os membros, como uma associação ou cooperativa, com grande intercâmbio de informação e fortalecimento de todos.

Controle social para venda direta. Intimamente relacionado à agricultura familiar, esse meio de certificação é importante para associações que visam participar e se adequar à programas do governo que adquire alimentos orgânicos, como é o caso da merenda escolar.

No Brasil, durante a pandemia, o mercado brasileiro de orgânicos apresentou franca ascensão, como mostram os números. Em 2021, esse mercado movimentou cerca de R$ 6,5 bilhões, um avanço de 12% em relação ao ano anterior, de acordo com estimativa da Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis). A mesma pesquisa mostrou que o número de novos consumidores cresceu 19% em 2019, e 31% em 2021, indicando crescimento mesmo diante da crise financeira mundial.

Segundo Sylvia Wachsner, a busca pela saúde é o grande motivador desse crescimento. “Com a pandemia, entendemos e aprendemos a importância da alimentação saudável. Entendemos que o que ingerimos será o combustível da nossa máquina para nos manter com energia e os orgânicos são essenciais para isso”, acrescentou.

Mesmo em crescimento, o mercado brasileiro de produtos orgânicos ainda não ocupa nem 1% do mercado mundial. Contudo, vem em processo de expansão, principalmente em decorrência das muitas oportunidades dentro do país.

Para os próximos anos, a tendência é que esse mercado se mantenha aquecido devido a maior consciência da população com a qualidade do que consome. Mas há outra razão para o crescimento dos orgânicos que merece atenção.

Sylvia Wachsner acredita que outro grande motivador é a geração Millennial (nascidos entre as décadas de 1980 e 1990). “Os Millennials são jovens consumidores que pesquisam cada vez mais em redes sociais, leem rótulos de alimentos e, principalmente, consideram a escolha de alimentos orgânicos como parte fundamental para uma vida saudável e benéfica para o meio ambiente”, destacou.

Além disso, idosos, que eram o público mais susceptível para adoecer na pandemia, também se tornaram grandes consumidores de orgânicos.

Segundo a diretora da SNA, hoje em dia, todos são consumidores de alimentos orgânicos. Moradores do campo, moradores da cidade, homens, mulheres, consomem orgânicos, em maior ou menor proporção.

Assim, a tendência é sim de crescimento no consumo de alimentos orgânicos. “Todos buscam mais saúde e têm nos alimentos orgânicos certificados e rastreados o condutor disso. Todos buscam também uma maior conservação do meio ambiente, tornando-o mais sustentável, e os orgânicos permitem tudo isso”, explicou Sylvia.

Fonte: Food Connection




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