Cientistas de alimento da Universidade de Arkansas, nos Estados Unidos, desenvolveram uma estrutura que ajuda os processadores de alimentos a manterem a segurança alimentar sem comprometer a qualidade nutricional e o sabor, além de prolongar a vida útil dos produtos.

A abordagem microbiologia, engenharia e estatística para fornecer uma ferramenta que melhora a segurança sem prejudicar a qualidade dos alimentos secos. O estudo propõe um novo método para calcular um Key Ratio (ferramenta valiosa para equilibrar segurança e qualidade na produção de alimentos) seguro entre um substituto e um patógeno, minimizando o processamento excessivo e garantindo a segurança com um nível de risco aceitável.

Utilizando bootstrapping (amostragem com reposição) e dados de um microrganismo substituto inofensivo, desenvolveram uma estrutura para garantir a segurança alimentar sem comprometer a qualidade. Os substitutos são microrganismos não patogênicos com resistência ao calor semelhante ou superior aos patógenos, utilizados para validar a segurança alimentar em testes de resistência ou de segurança.

Segundo os pesquisadores, o método desenvolvido é especialmente relevante para alimentos com baixo teor de umidade,leite em póleite em pó, frequentemente utilizado em vários alimentos prontos para consumo.