Uma recente pesquisa da Kerry sobre redução de açúcar e comportamento do consumidor, descobriu que a saúde e o sabor a longo prazo são considerados fatores cruciais para alternativas de açúcar reduzido. Também revelou que os consumidores não são necessariamente induzidos a reduzir o açúcar para perda de peso e que os estados emocionais e as ocasiões de alimentação ao longo do dia estão intrinsecamente relacionadas à redução de açúcar e a momentos indulgentes.
Segundo Soumya Nair, diretora global de Pesquisa e Percepções do Consumidor da Kerry, a redução de açúcar não foi a principal razão para a condução da pesquisa, mas sim entender se as pessoas estão reduzindo o açúcar e o que as motiva.
A pesquisa revelou que a priorização para a saúde funcional, com mais saúde imunológica e foco em produtos de saúde digestiva, estão aumentando e que, surpreendentemente, a perda de peso não é o fator número um, ou mesmo número dois, para a redução de açúcar.
De acordo com Nair, a saúde é um fator que deve ser considerado no contexto da redução de açúcar. “Há uma necessidade definitiva de melhorar a saúde imunológica, a saúde digestiva e o bem-estar mental. Todas essas coisas são focadas no longo prazo”, explicou.
Nair também citou os comportamentos alimentares motivacionais, explicando que embora a saúde seja um fator crucial para a redução do açúcar, também está intrinsecamente relacionada à cultura, nostalgia e conforto.
Os consumidores de hoje estão abertos a produtos com baixo teor de açúcar, mas querem mais opções que ofereçam a mesma experiência de sabor dos produtos açucarados. Segundo Nair, o consumismo consciente é uma tendência evidente e impacta o motivo pelo qual os consumidores repetem uma compra. “Também querem opções que tornem mais fácil encontrar uma solução. Com tantas prioridades, os consumidores estão pressionados pelo tempo, portanto, ter uma ampla variedade de produtos com redução de açúcar que os ajudem a atingir suas metas e oferecer as mesmas experiências de sabor é importante para eles”, observou.
A pesquisa da também descobriu que, geralmente, os consumidores estão abertos à redução, desde que o perfil de sabor seja o mesmo. “É um mercado muito consciente e a fidelidade à marca também é um conceito vago, especialmente entre os consumidores mais jovens, que são mais aventureiros e dispostos a experimentar o novo”, concluiu Nair.