A farinha é um dos elementos fundamentais da alimentação mundial e o ingrediente básico em centenas de produtos alimentícios, como pães, biscoitos, bolachas, bolos, cereais matinais, pudins, alimentos infantis, sopas, massas alimentícia e snacks.

Entre os diferentes tipos disponíveis, a farinha de trigo é amplamente utilizada na indústria devido ao seu teor de glúten, que confere elasticidade à massa, resultando em um volume expandido ao assar. Existem dois tipos principais: farinha integral e farinha degerminada, cada uma com diferentes teores de cinzas e características específicas para diferentes aplicações.

Para pães e produtos fermentados, uma farinha com cerca de 12% de proteína é ideal devido à sua capacidade de produzir massa estruturada. Para confeitaria, uma farinha mais fraca, com 7,5% a 9% de proteína e mais amido, é preferível. Farinhas domésticas, com 10,5% de proteína, são adequadas para uso geral.

Além da farinha de trigo, outras farinhas como centeio, milho, aveia, cevada e arroz são usadas industrialmente. O centeio é frequentemente combinado com trigo para produzir pães claros de centeio. Farinha de milho é usada para pães crocantes e broas. A aveia é utilizada em cereais matinais e granola. A cevada é usada em alimentos para bebês e leites maltados. A farinha de arroz, livre de glúten, é indicada para pessoas com necessidades especiais de alimentação.

Farinhas de amaranto, grão-de-bico e soja também são importantes. O amaranto, rico em proteínas, é utilizado em massas e produtos energéticos. Farinha de grão-de-bico é rica em proeínas e pode substituir ovos em tortas. A farinha de soja, rica em proteínas e óleo, é utilizada como suplemento dietético e em frituras, mas geralmente misturada com outras farinhas devido ao seu odor característico.