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Probióticos como aliados do esporte

Com o acontecimento das Olimpíadas, nossos olhares se voltam para os esportes, que nos deixam encantados e surpresos com o desempenho dos atletas. Sabemos que a prática regular de exercícios físicos promove boa saúde, assim como o consumo frequente de probióticos pode colaborar para o fortalecimento de nossas defesas naturais, além de muitos outros benefícios. Diante dessas evidências, parece ser uma boa estratégia associar probióticos com esportes, não é mesmo?

A seguir levantamos alguns pontos relevantes. A prática de atividade física intensa e prolongada pode desregular a microbiota (ou flora intestinal) e causar sintomas que comumente prejudicam o desempenho dos atletas, como azia, náusea, vômito, dor abdominal e diarreia.

Além disso, atletas estão mais expostos a infecções do trato respiratório devido à intensidade dos treinos e competições, o que aumenta as trocas gasosas com o ambiente e o contato com contaminantes químicos e/ou biológicos.

O estresse, mudanças no padrão alimentar e restrição de sono costumam fragilizar o sistema imune dos esportistas. Alguns probióticos podem ter efeito sobre o sistema imune, melhorar a função da barreira intestinal, causar alívio de sintomas gastrointestinais, redução de infecções respiratórias e melhorar a qualidade do sono. Portanto, probióticos são bons candidatos para suplementação de atletas.

O foco de alguns estudos quanto a suplementação com probióticos no esporte tem sido, principalmente, seus efeitos sobre a performance, composição corporal, sintomas gastrointestinais, imunidade e recuperação muscular.

Até o presente momento, foram realizados alguns estudos, como o ensaio clínico, no qual observou-se os efeitos da suplementação com iogurte contendo 4 x 1010UFC/ml de Lactobacillus acidophilus SPP, Lactobacillus delbrueckii bulgaricus, Bifidobacterium bifidum e Streptococcus salivarius thermophilus, em 46 nadadoras de endurance ao longo de oito semanas.

Comparado ao grupo controle, as nadadoras que receberam o iogurte contendo probióticos apresentaram redução significativa no número de episódios de infecções respiratórias e na duração de sintomas, como dispneia e dor de ouvido, fato que possivelmente favoreceu a melhora significativa do VO2max destas participantes.

Assim como em um estudo crossover duplo-cego, controlado por placebo, observou-se que a suplementação com 1,2 x 1010UFC/ml de Lactobacillus fermentum VRI-003, ao longo de 16 semanas de treinamento de inverno para 20 corredores de elite de longa distância, demonstrou favorecer a redução da incidência e severidade de infecções do trato respiratório alto. Aqueles que receberam o tratamento relataram metade da quantidade de dias apresentando sintomas respiratórios comparado ao grupo controle.

Além disso, outro estudo observou que a suplementação por 14 semanas de 23 atletas de endurance do sexo masculino (triatletas, corredores e ciclistas), com um mix de probióticos contendo 1,0 x 1010UFC/ml de B. bifidum W23, B. lactis W51, E. faecium W54, L. acidophilus W22, L. brevis W63, e L. lactis W58, favoreceu a função de barreira do intestino.

Há muitas variáveis que podem afetar os resultados desses estudos, como o tipo de atividade física, a dieta dos participantes, a(s) cepa(s) probiótica(s) utilizada(s) - tendo em vista que há diversos efeitos cepa-específicos - a duração do estudo, a forma de avaliar a performance, além de também ser difícil acompanhar atletas no momento de competições. Portanto, há um longo caminho pela frente para se observar os possíveis efeitos dos probióticos sobre os praticantes de atividade física e atletas de alto rendimento.

E quem não ficou com vontade de começar algum esporte após assistir as olimpíadas, não é mesmo? Diversos estudos têm buscado observar quais as possíveis diferenças entre a microbiota de pessoas que praticam atividade física e a microbiota de pessoas sedentárias, tendo em vista que os hábitos de vida, como alimentação, atividade física e uso de drogas, podem afetar a composição da microbiota.

Alguns dos resultados encontrados demonstraram que o exercício está possivelmente associado com o aumento da diversidade da microbiota e com a melhora da função de barreira intestinal, possivelmente devido ao aumento da proliferação de bactérias que estimulam a imunidade da mucosa intestinal. Portanto, o exercício por si só já pode favorecer a composição e atividade da microbiota, principalmente quando aliado a uma alimentação equilibrada.

Então, que tal aproveitarmos o embalo das olimpíadas e começarmos a praticar um esporte novo e incluirmos mais fontes de prebióticos e probióticos em nossa alimentação? Convém lembrar que probióticos não estão apenas em suplementos de farmácia, mas também em alguns produtos lácteos, incluindo iogurtes e outros leites fermentados. Os prebióticos também não estão apenas em suplementos, mas presentes naturalmente em alimentos ricos em fibras e em compostos antioxidantes.

Fonte: Milk Point




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