Definitivamente 2020 será um ano que ficará marcado na história, não só pela pandemia que o mundo presenciou mas também pelas mudanças que estão acontecendo em nossas vidas e hábitos, do dia para a noite fomos obrigados a nos adaptar, aprender e inovar para conseguir driblar o vírus. A única certeza que resta é que pelo nos próximos anos o nosso estilo de vida e hábitos de consumo se transformaram de forma nunca antes vista, a tecnologia se tornará cada vez mais presente em nossas vidas, o mercado de forma geral se transforma de maneira gradual para atender às novas expectativas e necessidades do consumidor. De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, realizado no fim de maio, quatro em cada dez brasileiros alteraram os hábitos de alimentação nesse período.

Por um lado temos uma mudança positiva, possibilitando uma alimentação mais natural com frutas e vegetais. Do outro, a pressa em conciliar a rotina pessoal e profissional gerou uma piora na alimentação. Com a dificuldade de gerenciar o tempo para encontrar alimentos frescos e naturais, comidas prontas, industrializadas e nada saudáveis se tornaram a opção mais frequente.

Atualmente o Brasil é o 4º colocado em consumo de alimentos saudáveis no ranking global e movimenta US$ 35 bilhões por ano, de acordo com uma pesquisa realizada pela Euromonitor. Nos últimos cinco anos, o crescimento do setor de alimentos e bebidas saudáveis foi, em média, de 12,3% ao ano e em 2019, a previsão é que o segmento cresça ainda mais e atinja 50%, movimentando R$ 110 milhões.

Mesmo saindo lentamente do ápice da pandemia e aos poucos retornando aos postos de trabalho e os comércios reabrindo, o consumidor continua buscando por produtos que tenham algum tipo de vantagem, seja ela praticidade, saudabilidade ou proteção, essas tendências serão cada vez mais exploradas nos próximos anos com produtos que tenham alguma vitamina, mineral e auxiliem na saúde com imunidade, combate ao estresse e ansiedade e complementos vitamínicos, como por exemplo; a vitamina D que é absorvida através do contato com a luz solar, algo que se tornou cada vez mais raro por conta dos meses de quarentena.