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Padronização na rotulagem ecológica

A maneira como os alimentos são cultivados, processados e transportados precisa mudar, mas a redução do impacto que isso tem atualmente no planeta exigirá mudanças dramáticas na agricultura, manufatura e transporte. Os alimentos colocados à disposição no mercado são movidos por uma interação complexa entre a demanda do consumidor, o marketing no varejo e a produção agrícola, mas quem é o responsável por impulsionar a mudança no que diz respeito a sustentabilidade?

No momento, não há padrões internacionalmente aceitos para rotulagem de sustentabilidade ambiental, nem nenhum acordo sobre o que a 'produção sustentável' deve medir: liberação de dióxido de carbono, uso de água, impacto na biodiversidade, etc. Consequentemente, não há maneira fácil para os consumidores tomarem decisões de compra baseadas no impacto ambiental da sua dieta.

Transformar o sistema alimentar em um que seja totalmente sustentável depende de uma premissa central - que a pegada ambiental dos alimentos seja conhecida. Se isso fosse conhecido, seria possível implementar a rotulagem ecológica regulamentada de alimentos, permitindo que os consumidores comparassem a pegada ambiental de diferentes produtos e optassem pela sua preferência.

A rotulagem ecológica pode ser um poderoso motor de mudança na indústria de alimentos. A experiência já mostrou que a rotulagem nutricional obrigatória ajudou a incentivar as empresas a reformular os alimentos, trazendo benefícios à saúde que vão muito além das mudanças individuais nas compras dos consumidores. A rotulagem ecológica pode alcançar o mesmo para credenciais ambientais e impulsionar melhorias rápidas na sustentabilidade alimentar.

Porém, sem nenhum alinhamento sobre como medir a sustentabilidade, como os consumidores sabem onde depositar sua confiança? Para colocar o sistema alimentar no caminho da sustentabilidade, é preciso enfrentar com urgência esse vácuo de informações. Fazer isso exigirá um nível sem precedentes de colaboração entre empresas, academia e governo, mas colaborações baseadas no clima comparáveis já estão em andamento em setores como transporte e energia - não há razão para que os alimentos sejam diferentes.

Com muitas grandes empresas de alimentos já desenvolvendo seus próprios esquemas internos de rotulagem de sustentabilidade, há uma necessidade ainda maior de consistência.

Agir de forma rápida e decisiva para criar um sistema abrangente sustentado por métricas transparentes e auditáveis, permitirá colocar o sistema alimentar no caminho mais rápido para a sustentabilidade. A escolha do consumidor seria melhorada, as empresas seriam incentivadas a garantir sistemas de produção sustentáveis e a fabricação de alimentos seria incentivada a investir em tecnologias inovadoras e neutras em carbono.

A criação de tal sistema não será fácil, porém, existem lições valiosas que podem ser "recicladas" de esquemas como rotulagem nutricional, ou mesmo, inspiração tirada de setores não alimentares, como certificação de desempenho energético em habitação.

Os princípios básicos subjacentes devem ser confiança e transparência. A rotulagem desonesta mina a confiança em todo o sistema alimentar, por isso é essencial que a rotulagem de sustentabilidade não seja apenas precisa, mas também facilmente verificável por reguladores e consumidores.

O desenvolvimento de um único sistema exigirá uma coordenação estreita entre as empresas, uma capacidade de garantia aprimorada para os reguladores e a contribuição de especialistas da ciência comportamental para garantir que o produto final seja compreendido de forma clara e precisa pelos consumidores.

A complexidade do sistema alimentar é assustadora, e comparar os dados necessários para uma rotulagem precisa de sustentabilidade não será trivial. Em muitos casos, os dados principais já existem, mas precisam ser reunidos. Por exemplo, os agricultores e importadores já sabem quanto combustível usam para colher ou transportar uma safra. Em outros casos, serão necessáriassoluções de ciência e tecnologia para obter novos dados, como imagens baseadas em drones para estimar a captura de carbono ou análise automática de gás para monitorar a liberação de metano pelo gado. Essas tecnologias já existem, mas não são uma parte típica do arsenal de equipamentos do agricultor ou fabricante de alimentos.

A mudança climática é um problema global e precisa de soluções globais. Nenhum dos problemas do sistema alimentar é intransponível, mas o tempo não está do nosso lado.

Fonte: New Food Magazine




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