Informação nutricional de fácil identificação foi uma das medidas apresentadas para este ano, que a empresa vê ser promissor, ainda que não espere um crescimento tão grande como o verificado no primeiro trimestre de 2017.
Aconfiança é um dos aspetos mais importantes para a Nestlé, diz Paolo Fagnoni, diretor-geral da empresa em Portugal. Por isso, a marca tem feito por responder a esta procura com produtos mais naturais e bem designados, por forma a “contribuir para um futuro alimentar mais saudável”, refere, sustentando-se nas diversas inovações com que a Nestlé contou nos últimos meses.
Em Portugal, o café é das áreas mais relevantes, mas não é a única em que os produtos foram melhorados.
Em primeiro lugar, aponte-se a relevante redução de açúcar na ordem dos 30%. Tal alteração muda claramente o próprio produto, pelo que esta mudança foi alvo de vários estudos e de uma grande preparação, isto para garantir que se mantivesse a essência dos cereais Fitness, por exemplo, bem como de outros produtos como os iogurtes Yoco ou o próprio Nesquik em pó.
Quanto ao café, passou a ser orgânico, o que responde ao interesse em conhecer a origem dos produtos, que se quer o mais natural possível. O orgânico, biológico ou mesmo sem glúten são especificações cuja procura tem aumentado por parte do consumidor, e em que a Nestlé aposta em grande, prevendo crescer 90% nesta categoria em 2019 e mais 27% em 2020, assim que os novos lançamentos estabilizarem.
Além dos produtos melhorados, outras novidades foram apresentadas no encontro da marca com jornalistas sobre os resultados do primeiro semestre deste ano, nomeadamente o projeto ‘Leia o Rótulo, Escolha Melhor’criado com o objetivo de ajudar os consumidores a entender mais facilmente as informações descritas nos rótulos desde os ingredientes que compõem o produto à tabela nutricional que passará a ser organizada por cores conforme o tipo (açúcar, sal, gordura, etc.) para uma análise imediata.
Este projeto, comunicado pela marca através de campanhas nas redes sociais, baseou-se numa análise a minuciosos dados de onde se concluiu que 69% dos portugueses têm o sal, açúcar e gordura no topo das suas preocupações, contudo, apenas 6% sabem qual o limite diário máximo de açúcar aconselhado.
Daqui se retira a importância em garantir que o rótulo é devidamente usado como fonte de informação, que deve ser simplificada, já que, para 40% dos portugueses inquiridos, a informação lá descrita é incompreensível.
Com esta melhoria, a Nestlé, juntamente com outras empresas como a Pepsi, espera fazer parte das boas práticas diárias alimentares dos portugueses.