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Mudança climática está afetando o sabor e o aroma do café

Uma pesquisa da Escola Friedman de Ciência e Política de Nutrição da Tufts University e da Montana State University identificou a mudança climática como um fator de estresse significativo na qualidade do café. Os pesquisadores sintetizaram 73 artigos que exploram os 10 fatores ambientais mais prevalentes associados às mudanças climáticas e descobriram que o café é principalmente suscetível ao estresse hídrico, aumento da temperatura e maiores quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.

Duas tendências consistentes que afetaram os perfis de sabor e aroma dos grãos de café foram as altitudes mais elevadas - associadas ao melhor sabor e aroma do café - e a exposição excessiva à luz - associadas a uma diminuição na qualidade do café. Os pesquisadores observaram que um estudo adicional será necessário para determinar com mais precisão como o dióxido de carbono, o estresse hídrico e a temperatura afetam a qualidade do café.

À medida que as mudanças climáticas impactam a safra global de café, a demanda pela bebida continua a aumentar, o que está forçando os fornecedores de café a descobrir como atender a crescente demanda dos consumidores.

Os perfis de sabor do café são caracterizados pela quantidade de acidez, bem como pelo corpo geral e pelo sabor de um grão. À medida que os padrões climáticos mudam e as safras ficam estressadas, os atributos antes familiares de certas variedades de grão estão em risco. O café arábica, em particular, é sensível a qualquer movimento de temperatura e, até mesmo, uma mudança de 1 grau Celsius pode dificultar o crescimento.

Os efeitos da mudança climática são tão pronunciados que 60% dos cafeeiros selvagens estão sob ameaça de extinção, com 13 espécies criticamente ameaçadas, de acordo com um estudo do Royal Botanical Gardens da Grã-Bretanha.

Ainda assim, pesquisadores da Escola Friedman de Ciência e Política de Nutrição apontaram que as mudanças na qualidade da cultura podem ser compensadas por estratégias de adaptação ao clima e outras condições de manejo, incluindo o manejo da sombra para controlar a exposição à luz, a seleção e manutenção de cafeeiros silvestres resistentes ao clima e o manejo de pragas.

Alguns agricultores estão transferindo as suas safras para as montanhas e considerando maneiras de irrigar com mais eficácia. Outros estão plantando árvores com maior densidade na esperança de compensar a inevitável redução da produção de cada planta.

Apesar disso, ainda haverá necessidade de estratégias adicionais para ajudar a compensar a perda iminente de terras agrícolas para a produção de café. Metade das regiões produtoras de café do mundo serão perdidas até 2050 se as mudanças climáticas continuarem sem controle, de acordo com um relatório do The Climate Institute of Australia.

À medida que aumentam as questões sobre o futuro da produção de café, a demanda continua crescendo a níveis que levaram a Organização Internacional do Café a prever que a demanda superará a oferta. Os americanos estão liderando o salto na demanda global, bebendo cerca de 400 milhões de xícaras por dia.

Depender da bebida com cafeína como estimulante pode não ser suficiente para manter a demanda se a qualidade diminuir. O café gourmet, agora, representa mais da metade de todo o consumo pela primeira vez na história, de acordo com pesquisa da National Coffee Association. Se o sabor e a qualidade do aroma começarem a diminuir, os consumidores podem começar a procurar em outro lugar o sabor que desejam. Isso tem o potencial de afetar o preço do café e, em última instância, a subsistência dos agricultores que o cultivam.

Fonte: Food Dive




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