O mercado de chocolates veganos está crescendo globalmente, sendo esperado que atinja o valor de US$ 1,41 bilhão no ano de 2028, crescendo a um CAGR de 14,8%, segundo aponta o relatório de junho de 2021 do Research and Markets.
Os principais motivos para esse crescimento são dois fatores importantes: o aumento da conscientização a respeito da crueldade contra os animais e das campanhas de proteção ambiental. Além disso, os chocolates veganos também são consumidos por quem tem uma dieta flexitariana ou possui intolerância à lactose.
Quanto ao formato de chocolate que apresentou maior número de vendas foi o moldado em barras, o maior responsável pelas vendas na receita de 2020. A maioria prefere consumir chocolates em barras, já que o relatório também aponta que os cinco chocolates favoritos do mundo são em barras.
O sabor mais desejado é o chocolate ao leite, com a maior porcentagem do mercado no ano passado. O consumidor também compra mais pelo canal offline (conforme dados de 2020), e essa forma de compra deve prevalecer durante todo o período da previsão, já que o consumidor prefere comprar em supermercados e lojas de conveniência, por exemplo.
O relatório também revela que a América do Norte dominou esse mercado global, tendo uma participação na receita de 37%, conforme os dados de 2020, embora no continente também exista uma crescente demanda pelos produtos veganos e sem laticínios. Além disso, é provável que a Ásia-Pacífico seja o mercado regional com crescimento mais rápido durante o período de 2021 a 2028, devido ao aumento de casos de intolerância à lactose e do crescimento do veganismo na região.
Segundo uma pesquisa da Sociedade Vegetariana Brasileira, em parceria com o IBOPE, o mercado vegano está em alta no Brasil: já são sete milhões de veganos e 30 milhões de vegetarianos. A pesquisa aponta ainda que 55% dos brasileiros consumiria mais produtos veganos se estivessem indicados nas embalagens. Além disso, a procura pelo Selo Vegano, da Instituição, aumentou 16% entre 2019 e 2020, considerando alimentos, cosméticos, suplementos alimentares, produtos de limpeza, lavanderia e calçados.
Fonte: Food Innovation