Para 90% dos consumidores da América Latina é importante que a fabricação de produtos cárneos seja feita com ingredientes naturais e orgânicos. Esse é o resultado da pesquisa produzida pela Kerry, empresa de soluções para a indústria alimentícia, que traz outro dado relevante para o mercado: os latino-americanos cada vez mais leem rótulos e analisam melhor os ingredientes dos produtos.
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em 2017, os Estados Unidos lideraram o consumo de carne no mundo, com quase 99 quilos per capita por ano, seguido pela Austrália (94,6 quilos) e Argentina (88,7 quilos). Na sexta colocação aparece o Brasil, com 78,6 quilos de consumo per capita a cada 12 meses.
Apesar do alto consumo, na América Latina, as carnes aparecem na pesquisa como itens mais consumidos depois de laticínios e produtos de panificação. Ao todo, 88% dos entrevistados consumiram, pelo menos uma vez no mês, um produto cárneo como calabresa, presunto e outros alimentos processados.
Soluções alimentícias
A pesquisa indica ainda um aumento na busca por qualidade nestes alimentos, já que 49% dos latino-americanos que têm o hábito de ler rótulos revisam a quantidade de sódio, fator decisivo para a compra. “As pessoas estão mais conscientes e a indústria está mudando as opções de consumo”, diz Alejandra Rullan, Diretora de Nutrição da Kerry na América Latina.
Por isso, a empresa aposta em soluções para esta demanda. A Durafresh, por exemplo, é um produto que complementa o sabor e evita bolores, leveduras e bactérias nas carnes e pode ser usada também em molhos, lácteos e sopas. Outra solução da Kerry é a Accel, um fermentado de aipo que ajuda a preservar carnes curadas como linguiça, salsicha e presunto, por exemplo.