Segundo uma pesquisa realizada pela Galunion, especialista em foodservice, em parceria com o Instituto de pesquisa Qualibest, tendo em vista o cenário atual, as pessoas têm investido em refeições mais familiares e acessíveis: 93% dos entrevistados estão cozinhando e preparando a própria comida em casa.
O panorama de mudanças vem desafiando a Indústria Alimentícia a repensar novas possibilidades e desenvolver estratégias que se adaptem ao momento, principalmente quando o assunto é a saúde, segurança do alimento e do consumidor. Nesse artigo, Caroline Souza – Comunicação na Vogler, apresenta cenários e traz soluções que colaborem com a atuação do mercado nesse momento.
1) Investir em uma comunicação transparente
Para reforçar a confiança do consumidor é importante destacar as medidas tomadas pela empresa no combate ao vírus, desde como os colaboradores estão sendo orientados a agir até as ações de responsabilidade social incorporadas pela companhia.
"Além dos cuidados já tomados pela indústria de alimentos como o processamento, o armazenamento e o transporte, este momento de incertezas pede atenção especial para uma comunicação transparente com o mercado", explica Caroline.
2) Assegurar a higiene e a segurança dos alimentos
Ainda segundo a pesquisa nacional da Galunion, a saúde e a segurança dos alimentos são os grandes motivadores do momento, assim como a necessidade de reduzir custos: 90% dos entrevistados estão evitando comer fora. O aumento do preparo da comida em casa está diretamente ligado a sensação de segurança no processo de alimentação.
Pensando no uso do delivery, por exemplo, 73% dos entrevistados afirmam que práticas de higiene e limpeza evidentes, tanto nas instalações como entre os colaboradores, é um fator decisivo na hora de escolher um restaurante para pedir comida. Além disso, as preocupações dos consumidores são como a comida é preparada e a preferência por embalagens que possam ser higienizadas ao serem recebidas em casa.
Por isso, a Indústria de Alimentos pode reforçar os seus processos de segurança e higienização, fortalecer a ideia do trabalho em equipe e a colaboração de todos os setores. Fazer uma reciclagem dos procedimentos para manipulação de alimentos já estabelecidos pela empresa, especialmente aqueles que previnem a contaminação cruzada, é uma alternativa.
3) Garantir o aporte nutricional de cada ingrediente
Para Caroline, o consumo de itens básicos tende aumentar e as empresas podem atingir o consumidor levando em consideração a importância de ingredientes que trazem benefícios a saúde, mas sem deixar de lado o sabor e a saciedade.
"É necessário garantir o aporte nutricional sem perder a questão sensorial. A ideia é investir em produtos ricos em fibras ou proteínas, por exemplo."
4) Pensar no social
Segundo a pesquisa, a solidariedade bem como a responsabilidade, a necessidade de articulação e a colaboração sem precedentes são pautas fundamentais para as empresas nesse momento. Os consumidores não estão só preocupados com o seu bem-estar, mas também compartilham a ideia de cuidar uns dos outros: 43% dos participantes da pesquisa afirmam que comprariam mais refeições se parte do valor da compra fosse destinada às pessoas carentes e afetadas pelo conoravírus. "Para atingir este novo modelo de consumo é importante reforçar propósitos solidários, é claro, que conversem com o seu negócio: como a sua marca está contribuindo para a sociedade neste momento", completa Caroline.
Acompanhando às necessidades do mercado, a Vogler trabalha em conjunto com os seus parceiros para garantir os melhores alimentos para o cliente final. "Neste momento, nosso time continua trabalhando com a indústria de alimentos para garantir os ingredientes ideais para cada aplicação. Nosso P&D acompanha os projetos já iniciados à distância e o setor de operações segue com os trabalhos dentro de um cronograma para que não tenhamos impacto nos recebimentos e entregas de mercadoria", finaliza.
Caroline Souza
Comunicação na Vogler
VOGLER INGREDIENTS
As informações desta newsletter destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser reproduzidas sem prévia autorização, assim como também não são referências em casos de diagnóstico, tratamento, cura ou prevenção de qualquer doença, se for o caso. A Vogler recomenda sempre a procura de um especialista.