Com o tema “Nossas ações representam o nosso futuro: dietas saudáveis para um mundo fome zero”, dia 16 de outubro foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação.

A ideia na escolha desse slogan é a que, a partir de uma alimentação mais diversificada e nutritiva – que depende não só de uma mudança comportamental de cada indivíduo, como também de políticas públicas que fomentem essa transformação social –, impactos começarão a ser sentidos nos mais diferentes cenários.

A data - que foi a escolhida por remeter ao dia em que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO sigla em inglês) foi criada - tem a função de discutir questões relevantes a respeito da alimentação, como a fome, a segurança alimentar e nutricional, e a necessidade da alimentação saudável.

A celebração teve início em 1981 e traz temas diferentes a cada ano, sempre relativos a agricultura e o apoio à educação e à saúde, com a intenção de destacar áreas necessárias para melhorias e fornecer um foco comum para a ação.

Para repercutir a data, todos os anos a FAO organiza diversos eventos pelo mundo. Neste ano, em Roma – onde fica a sede da organização - aconteceu uma cerimônia com diretor geral Qu Dongyu, ele ressaltou a importância e cobrou de todos os envolvidos - governos, sociedade civil, organizações, centros de pesquisa, indústria alimentícia e consumidores - a promoção de ações mais organizadas visando o bem comum: dietas mais saudáveis!

Outra ação da instituição, é produzir e difundir por meio de seus canais, materiais explicativos em como adotar práticas alimentares mais adequadas.

Já Antônio Guterres - Secretário-Geral das Organização das Nações Unidas – por meio de sua conta no twitter, aproveitou a data para lembrar o fato de 155 milhões de crianças estarem em condição de má nutrição crônica, problema que acomete consequências graves pelo resto de vida. O secretario alertou ainda sobre a má alimentação causar quase metade das mortes de crianças no mundo. “Isso é intolerável” taxou.

No Brasil

O escritório da FAO no país organizou alguns eventos sobre alimentação saudável. Entre eles, um debate em Brasília com a nutricionista e apresentadora Bela Gil com os temas: Como alimentar um mundo que, em cerca de 30 anos, acolherá 10 bilhões de habitantes? Como alimentar mais e mais pessoas em meio a uma crise climática e a disponibilidade cada vez mais limitada de recursos naturais? E, principalmente, como alimentar essa população crescente com mais qualidade nutricional?

A chef, comunicadora e ativista que é sempre lembrada por estar muito ligada com alimentação e hábitos saudáveis, lembrou como a dieta tem impactos diretos na saúde da população e vem ocasionando doenças e até mortes.

Doremus e suas ações

Dentro de tudo que foi colocado acima, no que diz respeito ao pensar a alimentação, o alimento e suas formas de influência na sociedade, a Doremus vem desenvolvendo algumas ações neste sentido - de pensar a cadeia e seus impactos como um todo, pesquisando tendências e aplicando soluções. Recentemente a empresa fechou a parceria com a consultoria Equilibrium e este ano será patrocinadora ouro do BHB (Building Healthier Brands).

O BHB é um evento - criado em 2010 pela Equilibrium - e o seu principal intuito é tirar o mercado de alimentos e bebidas da zona de conforto. O tema escolhido para este ano foi A Revolução da Comida.

No encontro serão tratados diversos temas, principalmente a discussão do papel da tecnologia na transformação do cultivo, produção e consumo, sem deixar de lado a cultura e o comportamento do consumidor na construção de uma nova era na alimentação.

O evento será divido em quatro blocos, cada um com um tema distinto discutindo os impactos da alimentação:

Uma metamorfose ambulante chamada ser humano:

As escolhas do consumidor nunca foram tão holísticas. O que ele consome representa não apenas uma escolha, mas sua identidade, seus objetivos e estilo de vida. Seres humanos são seres complexos, que evoluem e se adaptam à medida que avançam nos estágios da vida. O comer para o ser humano é um ato biopsicossociocultural*. Come-se por necessidade, por saúde, para socializar e pelo prazer.

*Instituto Nutrição Comportamental

Pratos, dados e ideias em um universo tecnológico:

A tecnologia tem mudado as escolhas dos seres humanos, incluindo a comida. Os processos produtivos de alimentos, transporte, vendas, comunicação, preparo e consumo tornam-se mais inteligentes e automatizados. Plantações estão mais próximas da zona urbana, a personalização e o biohacking regem o que escolhemos e o que comemos, assim como o varejo se adaptou às novas necessidades do consumidor moderno.

Comida, alimento e produto – junto ou separado?:

A comida e os sistemas alimentares estão em plena disrupção. Vive-se um momento ambíguo, em que a preservação da terra e da cultura alimentar coexistirá com alimentos criados ou melhorados por inteligência artificial. O consumidor busca o resgate do simples. E por todo este cenário de resgate, entra e cena uma Nutrição mais gentil, que considera os benefícios nutricionais sem abrir mão de uma satisfação holística.

Diálogos que transformam:

O contexto é o pano de fundo de todas as experiências humanas, sobretudo com a comida. Em um mundo VUCA (Volatil, Uncertain, Complex and Ambiguous) muda-se também a forma como, quando, onde e com quem se come. Neste sentido, a forma como os diálogos conectam as pessoas, é capaz de transformar as relações e experiências que o consumidor tem com a comida.

O evento acontece em São Paulo no dia 1 de novembro, serão 18 palestras divididas em uma agenda recheada com os assuntos mais atuais do mercado de alimentos e bebidas.

Para mais informações sobre o evento acesse o site do BHB!