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Coronavírus e a deficiência de vitamina D

À medida que a pandemia de COVID-19 avança, um número crescente de países está mantendo medidas restritivas baseadas no distanciamento social e confinamento com o objetivo de limitar a propagação do novo coronavírus. Estas medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde são de extrema importância e foram comprovadamente eficazes em conter o surto de COVID-19 em alguns países.

No entanto, uma consequência indesejável do confinamento prolongado é a exposição insuficiente à luz solar em decorrência da limitação no tempo em que podemos passar ao ar livre. A exposição solar, especialmente à luz ultravioleta B (UVB), é fundamental para a produção de vitamina D pelo nosso organismo, o que estabelece um risco aumentado de deficiência da vitamina durante a pandemia.

Muitos estudos indicam que a vitamina D é essencial não apenas para o seu papel bem estabelecido na saúde óssea, mas também para reduzir o risco de desenvolvimento de diversas patologias, como doenças cardiovasculares e autoimunes, câncer, alergias, asma, distúrbios mentais, diabetes, entre outras.

Vale também ressaltar o papel fundamental da vitamina D para o sistema imunológico, uma vez que este nutriente regula a função das células imunes, aumentando as defesas antimicrobianas. Dessa forma, a deficiência de vitamina D é frequentemente associada à maior suscetibilidade e severidade de muitas doenças infecciosas.

Em particular, alguns estudos forneceram evidências de que indivíduos com deficiência de vitamina D podem estar em risco significativamente maior de desenvolver infecções do trato respiratório. Dessa forma, a exposição solar inadequada poderia aumentar o risco das complicações respiratórias associadas à COVID-19.

Um estudo publicado como um editorial na revista Alimentar Pharmacology and Therapeutics no dia 20 de abril sugeriu que a deficiência de vitamina D poderia desempenhar um papel importante na gravidade da COVID-19. Pesquisadores da Irlanda e do Reino Unido ressaltaram o possível papel da vitamina D na supressão das respostas inflamatórias exacerbadas em pacientes com COVID-19. Esta resposta inflamatória excessiva está relacionada a uma complicação grave da doença: a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), um quadro de insuficiência respiratória pulmonar associado à necessidade de internação em UTI com ventilação mecânica e à mortalidade pela doença.

Os autores apontaram ainda que as pessoas em países do hemisfério norte recebem luz solar insuficiente para manterem níveis adequados de vitamina D em determinados períodos do ano. Estes países incluem Itália e Espanha, cuja população geralmente apresenta baixos níveis séricos da vitamina. As taxas de mortalidade por COVID-19 são mais altas nessas regiões, com exceção dos países nórdicos, onde a suplementação de vitamina D é difundida e a sua deficiência muito menos comum.

Os pesquisadores afirmaram que a deficiência de vitamina D se correlaciona não só com a baixa exposição à luz solar, mas também com a idade, hipertensão, diabetes e obesidade, fatores associados ao aumento do risco de desenvolvimento de quadros graves da COVID-19. E concluíram: “A suplementação da vitamina D, por exemplo, na dose de 1.000 U.I. por dia, é muito segura. Está na hora dos governos fortalecerem as recomendações para a ingestão e suplementação do nutriente, especialmente durante o confinamento”.

Em suma, com o confinamento, é necessário um cuidado extra para manter níveis adequados da vitamina D no organismo. Além da obtenção da vitamina através da exposição ao sol, a vitamina D pode também ser obtida pelo consumo de certos alimentos, como peixes gordurosos (salmão, atum, sardinha), queijo, gema de ovo e fígado bovino. No entanto, a suplementação é o melhor meio de garantir níveis suficientes deste nutriente.

As diretrizes práticas da Endocrine Society sugerem o consumo diário de 1.500 a 2.000 U.I. de vitamina D para todos os adultos acima de 18 anos de idade, a fim de manter níveis séricos adequados da vitamina (acima de 30 ng/mL). Vale notar que adultos obesos requerem uma dose diária 2 a 3 vezes maior.

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Referências
Lippi G et al. (2020). Health risks and potential remedies during prolonged lockdowns for coronavirus disease 2019 (COVID-19). Diagnosis (ahead-of-print).
Beard JA et al. (2011). Vitamin D and the anti-viral state. J Clin Virol. 50(3):194-200.
Rodes JM et al. (2020). Editorial: low population mortality from COVID‐19 in countries south of latitude 35 degrees North supports vitamin D as a factor determining severity. Alimentar Pharmacology and Therapeutics. 00:1-4.
Holick MF et al. (2011). Evaluation, treatment, and prevention of vitamin D deficiency: an Endocrine Society clinical practice guideline. J Clin Endocrinol Metab, 96:1911-30.




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