A Chr. Hansen anunciou os seus resultados do ano para 2020/21, apresentando desempenho de 7% de crescimento orgânico e aumento de receita de 11%, para 1.077 milhões de euros (US$ 1.251 milhões), impactada positivamente pelas aquisições e negativamente em 7% devido aos efeitos cambiais. A receita de aquisições foi de 105 milhões de euros (US$ 122 milhões). Culturas Alimentares e Enzimas registrou 8% de crescimento orgânico, enquanto em Saúde e Nutrição o crescimento orgânico foi de 5%. O EBIT diminuiu 9%, para 298 milhões de euros. A margem EBIT foi de 27,7%, em comparação com 33,7% em 2019/20. A queda deveu-se em parte a efeitos pontuais positivos no ano passado e ao reconhecimento dos negócios adquiridos. O fluxo de caixa livre foi de 196 milhões de euros, em comparação com 225 milhões de euros em 2019/20. O EBITDA das aquisições ascendeu a 17 milhões de euros.
No quarto trimestre de 2020/21, o crescimento orgânico foi de 6%, enquanto a receita aumentou 15%, para 293 milhões de euros. A receita foi impactada positivamente em 12% pelas aquisições e negativamente em 3% devido aos efeitos cambiais. A receita de aquisições foi de 32 milhões de euros. Culturas Alimentares e Enzimas apresentou 10% de crescimento orgânico, enquanto Saúde e Nutrição registrou -4% de crescimento orgânico. O EBIT diminuiu 14%, para 84 milhões de euros. A margem EBIT foi de 28,8%, em comparação com 38,4% no quarto trimestre de 2019/20. O declínio deveu-se em parte a efeitos pontuais positivos no ano passado e ao reconhecimento dos negócios adquiridos. O fluxo de caixa foi de 76 milhões de euros, em comparação com 81 milhões de euros no quarto trimestre de 2019/20. O EBITDA das aquisições ascendeu a 5 milhões de euros.
“Nosso desempenho de 7% de crescimento orgânico e nossa margem EBIT de 27,7%, ambos terminaram na extremidade superior da nossa faixa de perspectiva inicial para o ano inteiro. O fluxo de caixa livre antes de aquisições e itens especiais terminou em EUR 196 milhões e foi maior do que a perspectiva para o ano inteiro, em parte devido a um impacto positivo do cronograma de contas a pagar. Foi um ano de transição para a Chr. Hansen, conforme executamos as mudanças que fizemos em nosso portfólio, ou seja, o desinvestimento da Natural Colors e as aquisições da HSO Health Care, UAS Labs e Jennewein. As transações foram concluídas com sucesso, mas não sem desafios”, disse Mauricio Graber, CEO da Chr. Hansen.
Graber também citou o impacto prolongado da pandemia da Covid-19, que aumentou a complexidade da transição da Chr. Hansen para uma empresa totalmente focada em biociências. “O acesso limitado do cliente, o tempo de registro atrasado e a incerteza macroeconômica geral restringiram as oportunidades de crescimento, e nosso negócio de Saúde Humana decepcionou no segundo semestre do ano, devido a parte do negócio que atendia aos canais de vendas tradicionais”, acrescentou.
Graber também afirmou que foi positivo ver a atividade de lançamento de produtos de alta qualidade em Lácteos, Bioproteção e Bases de Plantas Fermentadas, bem como a nova parceria com a UPL em Fitossanidade, que apoiará o crescimento no próximos anos.
Progredindo nas prioridades da Estratégia de 2025, a perspectiva para o novo ano financeiro é de 5% a 8% de crescimento orgânico. “Em 2021/22, estaremos focados na execução comercial e na ancoragem de novos negócios, ao mesmo tempo em que avançamos em nossas prioridades da Estratégia 2025. Embora 2021/22 seja um ano de alta incerteza macroeconômica e contínuas interrupções relacionadas à Covid-19, esperamos um crescimento orgânico de 5% a 8%, margem de EBIT de 27% a 28%, e um fluxo de caixa de 140 a 170 milhões de euros”, previu Graber.
A Chr. Hansen é uma empresa global e diferenciada em biociências, que desenvolve soluções de ingredientes naturais para as indústrias alimentícia, nutricional, farmacêutica e agrícola. Com plataformas de tecnologia microbiana e de fermentação, incluindo uma ampla e relevante coleção de cerca de 40.000 cepas microbianas, a empresa tem potencial para atender as necessidades dos clientes e tendências globais, desbloqueando o poder das boas bactérias para responder aos desafios globais, como desperdício de alimentos, saúde global e o uso excessivo de antibióticos e pesticidas.
Fonte: Chr. Hansen
