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Ashland busca qualidade total na fabricação de resinas

Ao longo dos últimos cinco anos, a Ashland, líder global em especialidades químicas, investiu R$ 20 milhões na fábrica de resinas termofixas que opera em Araçariguama (SP). Desse montante, boa parte foi destinada à área de controle de qualidade. “Por ano, realizamos 32 mil análises individuais. Ou seja, são mais de cem testes por dia efetuados tanto nas matérias-primas quanto nas resinas”, calcula André Trevizan, líder do grupo de qualidade e tecnologia da Ashland.

Para se ter uma ideia da complexidade da operação, a depender da resina, a Ashland utiliza insumos fornecidos por mais de 15 fornecedores diferentes. “Todos são submetidos a um extenso processo de qualificação, de acordo com o sistema global de gerenciamento de qualidade da Ashland e as regras de compliance da companhia. Nosso cliente precisa ter certeza de que está adquirindo produtos cujas matérias-primas foram fabricadas sob os mais rígidos critérios de qualidade e segurança”, detalha Mônica Camargo, gerente de compras diretas.

Concluídos os testes em todas as matérias-primas, a Ashland adota na fabricação das resinas um programa global chamado “First Pass Quality-FPQ” (em tradução livre, “Qualidade no Primeiro Lote”). “Por se tratar da combinação de vários elementos submetidos a diferentes variáveis, a produção de resina requer diversos ajustes finais. Com o FPQ, conseguimos um índice de acerto total já no primeiro lote acima de 70%”, afirma Trevizan.

Outro indicador usado pela fábrica da Ashland em Araçariguama é o “Package Quality” (“Pacote de Qualidade”). Em linhas gerais, trata-se de um sistema que reduz para menos de 1,5% o índice de produtos off grade, ou seja, fora de especificação. “Significa um grande diferencial da nossa operação aqui no Brasil, e isso é possível graças ao alinhamento da unidade de Araçariguama com as métricas globais da companhia”, comenta o líder do grupo de qualidade e tecnologia.

Auditorias internas e externas

Empresa certificada de acordo com a norma de qualidade ISO 9001, a Ashland passa por duas auditorias internas por ano, além de diversas auditorias de monitoramento feitas pelos seus clientes – a maioria composta por OEMs que abastecem as montadoras. “É sempre muito bom receber os auditores das empresas que processam os nossos produtos, pois eles costumam trabalhar com sistemas de pontuação, o que nos ajuda na melhoria contínua do nosso sistema”, destaca Elizangela Mota, analista do laboratório de controle de qualidade e do sistema da qualidade.

Com distribuidores oficiais em todas as regiões do país, a Ashland fornece no Brasil as resinas poliéster Arazyn™, Aropol™ e Arotran™, referências globais em polímeros termofixos – esta última é mais voltada às aplicações em sistemas de prensagem de materiais (SMC e BMC).

A Ashland também abastece o mercado com a resina éster-vinílica Derakane™, sinônimo de proteção contra a corrosão para a grande maioria dos moldadores de compósitos de todo o mundo – completou 50 anos em 2015. As resinas Derakane™ são empregadas na fabricação de tubos, equipamentos, peças e revestimentos de plantas de papel e celulose, usinas de álcool e açúcar, fábricas de produtos químicos e plataformas offshore, entre outros ambientes quimicamente agressivos.

Nos últimos três anos, a Ashland foi eleita a empresa Top of Mind da Indústria de Compósitos nas categorias “Resina Poliéster” e “Resina Éster-Vinílica”. Promovido pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO), o Top of Mind é o principal prêmio do setor.

Para mais informações, acesse www.ashland.com




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