A demanda do consumidor e a inovação no P&D de alimentos
Compartilhar:
Os desenvolvedores de alimentos e bebidas continuam a identificar ingredientes especiais em um esforço para moldar formulações que atendam aos objetivos gerais de saúde e imunidade.
À medida que os consumidores continuam a reconhecer a importância da saúde digestiva na imunidade e na saúde cognitiva e emocional, cresce o seu apetite por formulações de alimentos que ofereçam benefícios gastrointestinais. Na mesma proporção, os formuladores de alimentos e bebidas “melhores para você” se esforçam na busca por novos ingredientes que atendam a essa demanda. Nesse sentido, vale a pena dar uma breve olhada em alguns dos principais ingredientes que são tendência nessa área.
O composto polifenólico curcumina, encontrado principalmente na cúrcuma, é reconhecido há muito tempo por inúmeros benefícios à saúde, variando de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias a efeitos antidiabéticos e mecanismos hepatoprotetores. Mas, embora a curcumina não seja novidade para as formulações de alimentos, pesquisas emergentes investigaram sua biodisponibilidade e efeitos nos microrganismos intestinais, com resultados surpreendentes.
Os botânicos são o ingrediente natural de maior sucesso para a imunidade, com documentada atividade imunomoduladora, imunoestimuladora e anti-inflamatória.
Incluídos nessa revisão estão adaptógenos Boswellia (Boswellia frereana); açafrão (Curcuma longa), a fonte mais comum de curcumina; Echinacea (Echinacea purpurea); alcaçuz (Glycyrrhiza glabra); umckaloabo, também conhecido como gerânio sul-africano (Pelargonium sidoides); além de uma verdadeira biblioteca de cogumelos medicinais. O sabugueiro (Sambucus nigra), com evidências de capacidade de combate a vírus, ocupa o topo da lista de imunidade.
De acordo com pesquisas recentes, uma em cada quatro pessoas em todo o mundo ficou mais preocupada com a sua saúde imunológica desde antes da pandemia. O aumento mais significativo foi entre os Millennials (26 a 35 anos) e a Geração X mais jovem (36 a 45 anos). Níveis mais altos de preocupação entre essas faixas etárias relativamente jovens indicam o potencial de interesse do consumidor a longo prazo.