Danone avança na REDUÇÃO DE EMISSÕES de CO2 e pretende levar iniciativa de agricultura regenerativa para a COP30

A Danone pretende participar da COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em novembro, em Belém-PA, para apresentar sua abordagem de agricultura regenerativa, a Jornada Flora, que alcançou números significativos de redução de carbono e metano na cadeia do leite fresco nos últimos cinco anos, aumentando a produtividade e a renda de produtores. Atualmente, 20% do leite fresco usado na produção de produtos lácteos Danone já é de baixo carbono – menor do que um quilo de CO2 equivalente por litro de leite - graças a esse programa.

A companhia pretende demonstrar os aprendizados e os pilares desse modelo, que pode ser replicável para outras regiões do Brasil e aproveitados por produtores de leite de pequeno a grande porte. Iniciativas que conciliam produtividade, preservação ambiental e bem-estar animal, como a Jornada Flora, favorecem a construção de sistemas alimentares resilientes e impulsionam a transformação no campo, gerando impacto positivo nas comunidades e nas cadeias produtivas e mostrando que a transição para uma economia sustentável e inclusiva é possível.

"Nós temos dados que comprovam o sucesso da Jornada Flora para todos os envolvidos: as pessoas, os animais e o meio ambiente. A eficiência e a redução do impacto ambiental proporcionadas pelo programa reforçam nosso compromisso com o pilar de responsabilidade social, além de fortalecer ainda mais nosso pioneirismo em uma iniciativa de agricultura regenerativa que gera impacto positivo para todo o ecossistema da cadeia de produção do leite, trazendo também mais oportunidades para a comunidade local e regiões próximas", explica Mário Rezende, vice-presidente de Operações e Sustentabilidade da Danone Brasil.

Criado há cinco anos, o programa Jornada Flora é uma iniciativa pioneira de agricultura regenerativa no setor de laticínios no Brasil e, com base nos resultados conquistados, incentivamos a adoção dessas práticas mais sustentáveis na cadeia de produção do leite fresco. A abordagem já transformou a vida de centenas de produtores parceiros e, enquanto impacta positivamente a natureza e promove o bem-estar animal, gera incremento de renda real de 22% já corrigido a variação de preços de leite entre os anos, crescimento de 15% na produtividade por vaca e 26% de crescimento médio na produção diária de leite.

A margem líquida das fazendas cresceu 59% em relação ao início da série em 2020, impulsionada pelo avanço de 63% na margem bruta. Esse resultado reflete o ganho de 26% na produtividade do leite e 15% a mais na média diária de litros por vaca, resultado de maior eficiência e uso adequado dos recursos que permitiram elevar a taxa de remuneração do capital com terra para quase o triplo do patamar de quatro anos atrás. E para o meio ambiente, a Jornada Flora possibilitou a redução de 47% no fator de emissão de CO2 por litro de leite nas fazendas leiteiras (2020–2024), e redução de 42% no fator de emissão de metano (2020–2024), alinhando os resultados ao Plano Global de Metano em Laticínios.

Investimento, crédito e capacitação

Dentre os parceiros da Danone na Jornada Flora estão o Sebrae, o Banco do Brasil (BB) e a Embrapa, entre outros, e já foram concedidos R$ 175 milhões em crédito rural com taxas subsidiadas para produtores de leite por meio da parceria com o BB, beneficiando mais de 158 fornecedores, com financiamentos para correção de solo, lavouras de milho para alimentação animal, infraestrutura como centros de ordenha e compost barn, além de máquinas e equipamentos.