A combinação das tradições ayurvédicas com a ciência moderna, oferece uma ampla gama de ingredientes ativos, vitaminas e minerais de origem vegetal benéfico à saúde das articulações e ossos.
Os suplementos de ervas podem ser ferramentas para ajudar a reduzir a dor nas articulações, promover ossos e articulações mais saudáveis e obter melhor mobilidade e melhor qualidade de vida. Entre os mais promissores nessa área, estão cúrcuma (Curcuma longa), Boswellia serrata, gengibre e ashwagandha.
A curcumina, o princípio ativo da cúrcuma, tem atividade anti-inflamatória, inibindo as enzimas e citocinas envolvidas na inflamação da membrana celular e inibindo a transcrição do fator nuclear que induz o aumento de citocinas pró-inflamatórias.
A Boswellia serrata é uma árvore originária da Índia e Arábia Saudita, cujo extrato é há muito utilizado na Medicina Ayurveda. Suas substâncias ativas, os ácidos boswelicos, demonstraram em estudos propriedades analgésicas, podendo ser usada para tratar dor articular e para recuperação de lesões musculares após atividade física.
O gengibre (Zingiber officinale) é bem conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias. Pesquisas pré-clínicas demonstraram que atua como inibidor da Inibidores seletivos de cicloxigenase, particularmente da COX-2 induzível, e inibe a lipooxigenase, resultando na supressão da síntese dos leucotrienos inflamatórios. Estudos clínicos mostraram que o gengibre pode ser um tratamento natural eficaz para dores nas articulações.
A ashwagandha (Withania somnifera), também exerce atividades muito interessantes sobre dores nas articulações e saúde óssea, podendo, inclusive, melhorar a calcificação óssea. Mais particularmente, o vitanolido estimula a formação óssea por estimulação do crescimento de osteoblastos e exerce um efeito anabólico nos ossos osteoporóticos.
Já a vitamina C é um modulador crítico da produção e maturação do colágeno, que é a matriz extracelular dos ossos e cartilagens, sendo essencial para a saúde das articulações, cartilagens e ossos.
Entre os minerais, zinco e selênio se destacam. Os ossos contêm aproximadamente 30% do zinco do organismo, um elemento importante para o desenvolvimento, regeneração e homeostase dos ossos e cartilagens. A deficiência de zinco pode dar origem ao retardo do crescimento ósseo. Da mesma forma, níveis adequados de selênio fisiológico são necessários para manter a homeostase da cartilagem, sendo que a sua deficiência e a desregulação das selenoproteínas estão associadas a deficiências na homeostase redox na cartilagem.
