O setor de bebidas é formado por marcas icônicas com produtos nas cores padrão. Mas as novas marcas estão se afastando da prática tradicional de possuir uma cor forte e de valor de marca e, ao invés disso, estão alavancando paletas coloridas que remetam a variedade em seus portfólios de produtos.

A abordagem típica é manter a maioria dos elementos de design do produto principal para reconhecimento e adicionar uma cor varietal escolhida para comunicar um novo sabor, como por exemplo, adicionar uma barra vermelha para indicar sabor morango.

Hoje, a cor da bebida pode indicar não apenas o seu sabor, mas as propriedades que possui. Por exemplo, uma bebida que proporciona calma e clareza, pode utilizar uma paleta de cores que transmita esses benefícios, como rosa pastel suave, lavanda ou pêssego. Já em bebidas com o propósito de fornece energia ou entretenimento, podem ser usados tons mais vibrantes.

Ao desenvolver uma paleta de cores, é essencial começar identificando a experiência sensorial que deseja que a marca transmita. Os princípios sensoriais orientam a marca na criação de elementos de design intencionais, que constroem uma conexão emocional entre a marca e o consumidor. Uma estratégia de cores bem definida impacta uma marca além da embalagem, criando ainda mais reconhecimento e fidelidade.

Uma pergunta-chave que deve ser feita na análise da estratégia de design atual de qualquer marca é: as cores das marcas usadas estão sendo eficientes em transmitir a proposta do produto e seu diferencial?