A crescente popularidade negativa dos alimentos ultraprocessados (UPF) tem gerado inúmeros debates, mas o entendimento exato do conceito e as opiniões dos consumidores ainda variam amplamente.

Conforme a classificação Nova, da Universidade de São Paulo, alimentos ultraprocessados são classificados como produtos industriais feitos majoritariamente de substâncias extraídas, derivadas de alimentos ou sintetizadas em laboratório. Exemplos incluem biscoitos, sorvetes, refeições prontas, refrigerantes e hambúrgueres.

Segundo pesquisas, muitos consumidores possuem uma definição vaga desses alimentos, associando-os principalmente a fast food e junk food. Para outros, as refeições prontas são vistas como as mais utraprocessadas, especialmente pelos baby boomers, enquanto a Geração Z identifica biscoitos e salgadinhos dessa forma. Para os consumidores preocupados com a saúde, a má qualidade, ingredientes não naturais e riscos como obesidade e diabetes, são fatores que os levam a evitar esse tipo de alimento.

Apesar da popularidade negativa, existem oportunidades de crescimento, como a inovação em produtos frescos e naturais, a reformulação para eliminar ingredientes artificiais e a comunicação eficaz para construir confiança. Além disso, iniciativas como alternativas à base de plantas e tecnologias emergentes podem mudar essa percepção.alimentos ultraprocessados, classificação Nova, definição vaga, fast food, junk food, preocupações com a saúde, ingredientes artificiais, inovação, produtos frescos, alternativas à base de plantas