Suplementos botânicos e fitoterápicos, antes considerados produtos marginais, agora entraram totalmente no mainstream, conquistando um espaço duradouro, se não permanente, nos regimes de saúde dos consumidores, e abrindo portas para o setor.
Esse crescimento é atribuído as pesquisas clínicas contínuas e de alta qualidade sobre plantas medicinais, que reforçaram a confiança dos consumidores nos suplementos fitoterápicos, bem como a pandemia da Covid-19, que estimulou a procura por ervas comercializadas para suporte imunológico.
Assim como os multivitamínicos, os produtos botânicos de suporte imunológico estão adotando formulações cada vez mais sofisticadas, em particular, a combinação de produtos fitoterápicos com benefícios imunológicos adicionais, as chamadas fórmulas ‘immune-plus’, que se tornaramespecialmente populares durante o segundo ano da pandemia.
O fenômeno “-plus” não é exclusivo da pandemia e, segundo especialistas, as fórmulas combinadas tendem a ter um apelo mais amplo, com os consumidores mais experientes reconhecendo cada vez mais que diferentes botânicos podem funcionar sinergicamente ou de forma aditiva para ajudar a apoiar uma determinada função de saúde.
Os consumidores também gravitam em torno de produtos fitoterápicos para suporte digestivo, energético e de humor. Assim, a demanda por ashwagandha, que de longe é o ingrediente mais procurado no conjunto de suplementos de suporte ao humor, permanece robusta.
Intimamente aliadas ao apoio do humor, estão as preocupações com a memória e a função cognitiva, assim como a saúde intestinal, que alavancou as vendas de gengibre.
Embora os suplementos botânicos se apresentam como grandes oportunidades para o setor, também há desafios, e estes incluem sustentabilidade, fornecimento, cadeias de suprimentos e ciência.