Tanto os consumidores quanto os fabricantes estão procurando uma estévia com melhor sabor e que seja, preferencialmente, natural/vegetal. Muitas empresas estão investindo em pesquisa agronômica para melhorar as cepas, incluindo o aumento da concentração de glicosídeos de esteviol raros, como Reb M e Reb D.
As novas tecnologias de produção para acessar as partes menores e mais saborosas da folha de estévia, permitiu que o setor acompanhasse o ritmo da inovação no campo da redução de açúcar e reformulação do produtos.
A estévia de próxima geração, feita a partir de novas tecnologias de produção, como fermentação e bioconversão, pode oferecer ao mercado um ingrediente com excelente sabor e rótulo limpo, além de ajudar a compensar problemas de abastecimento.
A inovação levou ao aumento do conteúdo de glicosídeo de esteviol em novas variedades de folhas e rendimentos de extração muito maiores, reduzindo o custo e tornando a estévia mais acessível e estável nos últimos anos.
A fermentação de precisão e a bioconversão são tecnologias que oferecem melhor desempenho de sabor em soluções de estévia de maneira econômica e em escala. A abordagem de fermentação transfere a produção do campo para a cuba de fermentação, oferecendo um fornecimento mais confiável e consistente. É normalmente usada para acessar moléculas produzidas em quantidades limitadas pela folha de estévia, como Reb M e Reb D, considerados entre os glicosídeos de esteviol de melhor sabor. Essas moléculas também estão entre as mais raras, compreendendo menos de 1% da folha de estévia. Também existem benefícios ambientais relacionados, pois a fermentação requer menos água e terra e produz uma pegada de carbono menor do que a estévia tradicional de origem vegetal.
O método de produção de bioconversão começa com glicosídeos de esteviol extraídos da folha de estévia que são, então, convertidos em diferentes glicosídeos de esteviol direcionados, como Reb M, Reb D ou outros glicosídeos exclusivos. A bioconversão imita o processo de maturação que ocorre naturalmente na planta de estévia e oferece outro caminho para a obtenção de compostos doces produzidos em quantidades muito pequenas na folha de estévia.
Segundo especialistas da indústria, a estévia de ontem não é a estévia de hoje, e novas tecnologias para a sua produção continuam ganhando força no mercado.