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FDA recomenda eliminação gradual de corantes artificiais em alimentos nos EUA

O FDA (Food and Drug Administration) anunciou que está solicitando à indústria alimentícia que elimine gradualmente o uso de corantes artificiais, atendendo a pressões de autoridades de saúde e movimentos como o “Make America Healthy Again”, liderado por Robert F. Kennedy Jr.. A medida, embora significativa, não chega a ser uma proibição total, o que gerou críticas de especialistas em saúde pública.

A preocupação está em torno dos efeitos adversos associados aos corantes sintéticos, frequentemente utilizados em alimentos ultraprocessados. Críticos afirmam que esses aditivos estão ligados a problemas comportamentais em crianças, podem estar associados a alguns tipos de câncer e estimulam o consumo excessivo ao tornarem os alimentos mais atrativos visualmente.

Na União Europeia, produtos com esses aditivos devem conter um aviso de que podem afetar a atenção e a atividade de crianças — algo que não é exigido nos EUA. Durante coletiva de imprensa, o comissário do FDA, Marty Makary, classificou os corantes artificiais como "uma sopa tóxica de produtos químicos sintéticos" e destacou a urgência de revisar seu uso na alimentação infantil.

Críticas à abordagem voluntária

A recomendação do FDA prevê apenas a eliminação de dois corantes pouco utilizados, deixando a retirada dos demais a cargo de compromissos voluntários da indústria. O presidente do Center for Science in the Public Interest, Dr. Peter G. Lurie, criticou a decisão: “Confiar na boa vontade da indústria alimentícia historicamente tem sido uma aposta arriscada.”

Compromissos da indústria

Algumas entidades do setor já anunciaram adesão à recomendação. A International Dairy Foods Association prometeu eliminar os corantes artificiais dos produtos vendidos em escolas até o início do ano letivo 2026-2027. A National Confectioners Association declarou que seguirá as orientações regulatórias, priorizando a segurança do consumidor.

Desafios da substituição

Apesar da intenção de colaborar, representantes da indústria ressaltam que a substituição não é simples nem barata. A International Association of Color Manufacturers alerta que a troca por corantes naturais exige ajustes técnicos complexos. Além disso, pode haver impactos na produção, encarecimento dos produtos e problemas logísticos. A transição completa pode levar até uma geração para ser totalmente implementada.




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