A resposta está nos dados de mercado: o mercado global de produtos sem lactose registrou US$ 6,8 bilhões no início de 2023, com o leite respondendo por US$ 1,78 bilhão desse total, seguido por leite de amêndoa refrigerado, com US$ 1,2 bilhão em vendas, margarina refrigerada e cremes para barrar, que respondem por US$ 1,15 bilhão em vendas; e cremes, com vendas de US$ 637 milhões.
Além disso, as pesquisas de mercado sugerem que a categoria sem lactose cresceu nos últimos seis anos e preveem que o segmento atinja uma taxa de crescimento anual composta média estimada de 7% até 2026, com um faturamento anual de US$ 14 bilhões.
Esses números espelham um grande mercado de consumidores ansiosos para aproveitarem os benefícios dos produtos lácteos, sem se preocupar com efeitos colaterais indesejados. Ou seja, produzir e oferecer produtos sem lactose permite que uma ampla gama da população mundial consuma produtos lácteos e se beneficiem dos seus aspectos nutricionais.
Os produtos sem lactose também beneficiam os consumidores que procuram reduzir o consumo de açúcar, já que no processo de produção desse tipo de produto, a hidrólise da enzima lactase é usada para quebrar o dissacarídeo lactose, liberando moléculas livres de glicose e galactose, que exibem um nível aumentado de doçura; o resultado são produtos lácteos que os consumidores percebem como mais doces, embora a quantidade de açúcar natural permaneça a mesma.
Outros benefícios dos produtos sem lactose estão relacionados à saúde digestiva, alegações de redução de açúcar e dieta alimentação/estilo de vida à base de plantas.
Embora o processamento de produtos sem lactose apresente alguns desafios de processamento, continuam atendendo a uma grande parcela de consumidores e, portanto, vale a pena o investimento, inclusive, com inovações em todas as categorias de lácteos.