A pesquisa anual de alimentação e saúde do International Food Information Council (IFIC) mostrou que 45% dos entrevistados classificaram consumir menos açúcar como a sua principal meta em 2022, superando a perda de peso e melhorar a saúde da dieta. Cerca de 20% dos consumidores acreditam que o açúcar é a fonte mais provável de ganho de peso, enquanto cerca de 30% acreditam que todas as fontes de calorias causam ganho de peso.
No entanto, os consumidores não necessariamente recorrem a adoçantes artificiais ou de baixa caloria em suas tentativas de reduzir a ingestão de açúcar. Há uma ligeira preferência por consumir açúcar ao invés de adoçantes de baixa caloria e adoçantes artificiais.
Os consumidores também preferem o açúcar pelo sabor, que continua sendo o principal fator nas compras de alimentos. Na pesquisa da IFIC, os consumidores indicaram o sabor como o principal fator na compra de alimentos em cada um dos 17 anos em que a IFIC realizou sua Pesquisa de Alimentação e Saúde, com outros fatores, incluindo (em ordem de preferência) preço, salubridade, conveniência e sustentabilidade ambiental.
De acordo com Kris Sollid, diretor sênior de Comunicações Nutricionais do IFIC, os consumidores tendem a olhar para “açúcares totais”, ao invés de “açúcares adicionados” como o item principal na seção de carboidratos dos rótulos dos alimentos, com carboidratos totais em segundo lugar e açúcares adicionados em terceiro, seguidos por fibra alimentar e álcool de açúcar. Em todo o rótulo, os consumidores observam calorias, açúcares totais, sódio, carboidratos totais, proteínas e açúcares adicionados, nessa ordem, com os dois últimos empatados em quinto.
Para Sollid, os rótulos têm impacto, tanto para compras na loja quanto on-line. Ao mesmo tempo, termos como “natural” e “baseado em plantas” em rótulos atraem as pessoas, mesmo que elas não saibam o que esses termos significam. O termo “sustentabilidade” é um fator de baixa percepçãopara as compras do consumidor, embora se preocupem com o tema.
Fonte: Food Business News