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Preços do café devem subir até 25% nos próximos meses, alerta Abic

O café, uma das bebidas mais populares do Brasil, deve enfrentar novos aumentos de preços nos próximos meses. A Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) estima um reajuste de até 25%, pressionado por fatores climáticos e alta nos custos de produção.

“Devemos ter aumento adicional no preço final. A indústria não tem como evitar esse aumento e repassou os valores para os intermediários e consumidores finais”, afirmou Pavel Cardoso, presidente da Abic.

Em 2024, o preço médio do café tradicional, o mais consumido pelos brasileiros, encerrou o ano em R$ 48,90 por quilo, uma alta de 39% em comparação a 2023. Atualmente, o valor já gira em torno de R$ 50, com tendência de novos reajustes devido à combinação de demanda aquecida e oferta reduzida nos dois maiores produtores globais: Brasil e Vietnã.

Desde 2021, as safras de café vêm sendo afetadas por condições climáticas adversas, resultando em colheitas menores. A alta na demanda global agrava ainda mais a pressão sobre os preços. Entre 2021 e 2024, o custo da matéria-prima para a indústria subiu 224%, segundo a Abic, enquanto o repasse ao consumidor foi menor. Parte desse impacto deve ser transferido aos preços no primeiro trimestre de 2025.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê que a produção de café do Brasil em 2025 será de 51,8 milhões de sacas de 60 kg, uma queda de 4,4% em relação a 2024. O recuo é atribuído ao ciclo de baixa bienalidade e a problemas climáticos, como restrição hídrica e altas temperaturas durante a floração, que reduzem a produtividade.

A expectativa é que a volatilidade nos preços persista até a próxima safra, em 2026, quando pode haver uma maior estabilidade.




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