O presidente Donald Trump anunciou recentemente tarifas de 25% sobre as importações de alumínio e aço, que entrarão em vigor em 12 de março. Fabricantes de latas nos Estados Unidos estão preocupados que essas tarifas elevem seus custos, o que resultaria em um aumento nos preços dos produtos enlatados.

Apesar das preocupações, James Quincey, CEO da Coca-Cola, tentou minimizar o impacto das tarifas, destacando a capacidade da empresa de mitigar os custos adicionais.

“Eu acho que estamos correndo o risco de exagerar o impacto do aumento de 25% no preço do alumínio em relação ao sistema como um todo. Não é insignificante, mas não vai mudar radicalmente um negócio de bilhões de dólares nos Estados Unidos,” disse ele. “Seria melhor não ter, mas vamos gerenciar isso da melhor forma possível.”

Atualmente, a Coca-Cola utiliza mais de um quarto de seu mix de embalagens com alumínio e aço, de acordo com dados de 2023. Caso a empresa aumente a produção em plástico, isso expandiria um segmento que já representa quase metade de suas embalagens.

No relatório de resultados da Coca-Cola, divulgado na terça-feira, a empresa também destacou o crescente papel das garrafas de vidro retornáveis (RGBs) em sua estratégia internacional. Em 2024, a Coca-Cola adicionou 1,6 bilhões de "unit cases" nesse formato, superando o crescimento total das vendas da empresa.