Nativa das montanhas remotas da China e da Tailândia, a fruta do monge supostamente recebe o nome dos monges budistas que foram os primeiros a cultivá-la há quase 800 anos. As temperaturas mais quentes e as altitudes mais elevadas no Sudeste da Ásia contribuem para o crescimento da fruta, cujo extrato é preparado pela extração da água dos frutos, especificamente removendo as sementes e a casca da fruta, esmagando a fruta e coletando o suco.

Embora a fruta do monge seja recente no cenário de alimentos e bebidas, tornou-se um ingrediente significativo para a pesquisa devido ao potencial farmacológico e econômico dos seus componentes não calóricos e extremamente doces. Seu principal componente adoçante é o mogrosídeo V, uma molécula diferente da glicose, por isso, não age como açúcar. Além disso, pesquisas demonstraram que os mogrosídeos possuem efeito antioxidante, tornando-a um ingrediente ainda mais desejável

A fruta do monge é 150 a 250 vezes mais doce do que a sacarose e até 300 vezes mais doce do que o açúcar, além de possuir zero caloria por porção. Sua natureza livre de calorias, a capacita como uma opção de adoçante para diabéticos e pessoas em uma dieta baixa em carboidratos.

Considerada GRAS (Geralmente Reconhecida Como Segura), a fruta do monge possui perfil de gosto residual melhor do que outras opções naturais e seu sabor proporciona doçura sem amargor persistente, atendendo a atributos desejados pelos fabricantes de alimentos e bebidas, como ingrediente em confeitaria, laticínios, cereais e assados.

Solúvel em água, a maior parte do extrato da fruta do monge assume a forma de um pó esbranquiçado a amarelo claro, mas esse adoçante também se apresenta na forma líquida, concentrada e granulada.