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Modulação do microbioma para melhorar o sono

O mercado geral de suplementos naturais que apoiam o sono é dominado pela melatonina, magnésio, valeriana e ashwagandha entre os principais ingredientes da categoria. Contudo, as relações emergentes entre a microbiota intestinal e o sono apresentam oportunidades para prebióticos, probióticos e pós-bióticos nessa crescente categoria.

Embora o número de estudos que investigam a influência dos prebióticos, probióticos e pós-bióticos na melhora do sono ainda sejam escassos, os dados mostram resultados interessantes.

Com relação aos probióticos, um artigo de 2016 publicado na Beneficial Microbes, relatou que suplementos diários de um produto lácteo fermentado com Lactobacillus casei cepa Shirota foram associados à melhora da qualidade do sono de estudantes de medicina na época de seus exames nacionais. Já um estudo taiwanês, publicado na Nutrients em 2021, relatou que Lactobacillus plantarum PS128 pode melhorar os sintomas depressivos e a qualidade do sono de pessoas que sofrem de insônia. E, um artigo publicado no ano passado, por cientistas do Nutrition-Gut-Brain Interactions Research Center, da Universidade de Örebro, na Suécia, relatou que quatro semanas de suplementação com uma mistura probiótica contendo Bifidobacterium longum, Lactobacillus helveticus e Lactiplantibacillus plantarum levaram a melhorias nos padrões de sono.

No campo dos prebióticos, um artigo publicado na Frontiers in Behavioral Neuroscience, em 2016, por cientistas da Universidade do Colorado, em Denver, da Universidade da Califórnia, San Diego, e da Mead Johnson Nutrition, relatou que suplementar a dieta de ratos de laboratório com galactooligossacarídeo e polidextrose, mais lactoferrina e membrana dos glóbulos de gordura do leite, podem melhorar o sono não REM no início da vida e uma recuperação mais rápida do sono REM após o estresse.

Já os pós-bióticos se mostram centrais para a compreensão dos potenciais mecanismos de ação. Em uma revisão de 2022 na Beneficial Microbes, cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda, explicaram que o microbioma intestinal afeta a saúde do hospedeiro por meio da produção de metabólitos e compostos com propriedades neuroativas e imunomoduladoras, que incluem ácidos graxos de cadeia curta, ácidos da bile secundária e neurotransmissores. Segundo os cientistas, vários desses metabólitos e compostos são conhecidos independentemente como promotores da vigília (serotonina, epinefrina, dopamina, orexina, histamina, acetilcolina, cortisol) ou promotores do sono (ácido gama-aminobutírico, melatonina).

A revisão da literatura científica concluiu que os dados de testes em humanos apoia o papel dos prebióticos, probióticos e pós-bióticos para melhorar a qualidade do sono “até certo ponto”, mas as inconsistências são evidentes. Os cientistas também acrescentaram que a maioria dos ensaios conduziu tratamentos contendo probióticos tradicionais pertencentes a alguns gêneros, incluindo Lactobacillus, Lacticaseibacillus, Limosilactobacillus, Lactiplantibacillus, Levilactobacillus e Bifidobacterium e que, no entanto, os principais metabólitos na fisiologia do sono e do estresse, como SCFAs, BAs e neurotransmissores, podem ser produzidos por muito mais espécies microbianas além dos probióticos tradicionais.




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