Redução de sódio, alimentos à base de plantas e acessibilidade foram as maiores tendências deste ano. E, segundo especialistas, permanecerão em 2023, à medida que consumidores, fabricantes de alimentos e indústrias de serviços de alimentação buscam se engajar na nessas mudanças.

A pandemia mudou o cenário cultural da dieta agressiva para o bem-estar funcional, fortalecendo a tendência de proteínas, especialmente para os grupos demográficos mais jovens, como a Geração Z, que procuram proteínas e alimentos que estimulam o sistema imunológico e à base de plantas.

Uma tendência de bem-estar que atravessa todas as gerações é a demanda por alimentos que apoiem a saúde mental e cerebral, um campo onde os consumidores de todas as gerações buscam alimentos que sustentem uma mente saudável. Contudo, não se pode esquecer que inserido nessas tendências de saúde, estão consumidores que querem se alimentar de forma saudável, mas esses alimentos saudáveis precisam ser tão apetitosos e atraentes quanto as opções indulgentes e não saudáveis.

Embora pareçam ter caído no esquecimento, os produtos com baixo teor de sódio estarão em foco no próximo ano, com a sinalização de uma crescente conscientização por parte dos consumidores para esse tema. O desafio nessa área para os fabricantes será atender as expectativas de sabor e textura desejadas pelos consumidores e, ao mesmo tempo, atender as diretrizes para redução de sal.

Outra tendência para 2023 é a acessibilidade aos alimentos. Com os aumentos nos custos de combustível e alimentos na maior parte do mundo, os consumidores médios se viram obrigados arepensar os seus gastos domésticos, particularmente suas abordagens em relação aos alimentos.

Segundo os especialistas, essa tendência é vista como um fator importante tanto para consumidores quanto para as empresas.