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Pós-bióticos são promissores para criar alimentos funcionais

Pós-bióticos são microrganismos, ou suas partes, que ao serem consumidos trazem benefícios à saúde. Para a indústria de alimentos isso representa a possibilidade de oferecer uma gama ainda maior de alimentos funcionais ao adicionar a substância como ingrediente.

"A literatura científica tem demonstrado vários efeitos benéficos à saúde advindos do consumo dos pós-bióticos. Na indústria de alimentos, há o potencial para desenvolver vários produtos alimentícios nos quais os probióticos não conseguem sobreviver", afirmou Anderson Sant'Ana, professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição, da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Entre as funcionalidades que estão sendo analisadas nos pós-bióticos estão propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, anti-hipertensivas, imunomoduladores, antidiabética e anticancerígenas.

"No momento, existem muitas pesquisas para a produção dos pós-bióticos com resultados muito promissores. No entanto, os mecanismos de ação ainda estão sendo elucidados", disse Ana Lúcia Barretto Penna, professora doutora do Departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto.

No Japão, já é possível encontrar sucos de frutas, sorvetes e até mesmo o tradicional alimento japonês natto com adição de pós-bióticos. Nos Estados Unidos, os pós-bióticos estão sendo manipulados para serem usados como ingredientes de alimentos ou vendidos como suplementos. Na Argentina, os consumidores têm acesso a uma fórmula infantil com pós-bióticos desenvolvida por uma empresa multinacional. Em solo brasileiro, a Unicamp está desenvolvendo e testando um macarrão com pós-bióticos, cuja tecnologia foi patenteada. "Seria praticamente impossível veicular probióticos pelo macarrão, pois os microrganismos benéficos seriam mortos pelo cozimento que precisamos aplicar. Então, com os pós-bióticos pode-se aumentar a gama de produtos que podem se tornar funcionais”, explicou o professor do Departamento de Ciência de Alimentos e Nutrição da FEA.

Apesar de já existirem alimentos com pós-bióticos nos mercados norte-americano, europeu, asiático e até sul-americano, tanto o pesquisador da Unicamp quanto a cientista da Unesp ressaltam que ainda falta regulamentação sobre o assunto globalmente. Assim, ainda está vago quais alimentos podem trazer o termo pós-biótico no rótulo. "Todavia, na prática, ao consumir um produto fermentado, você potencialmente está consumindo pós-bióticos. No entanto, o uso desse termo ainda não é regulamentado em vários países", ponderou Anderson Sant'Ana.

Os pós-bióticos são uma alternativa fermentada muito mais recente do que os probióticos, que são microrganismos que chegam vivos ao intestino após serem consumidos, e os prebióticos, que são componentes alimentares não digeríveis que estimulam o crescimento e atividade dos microrganismos bons do intestino.

Os pós-bióticos têm o potencial de surgir como um ingrediente funcional para o microbioma intestinal, onde podem complementar os prebióticos e probióticos estabelecidos em produtos que oferecem aos consumidores uma solução total para a saúde intestinal e cerebral”, descreveu a empresa inglesa de pesquisa Mintel.

Fonte: Food Connection




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