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A ação dos nutrientes no sistema imune

Alguns nutrientes exercem papéis específicos na manutenção estrutural e na funcionalidade das linhas de defesa do sistema imune, como as barreiras físicas e os sistemas inato e adaptativo, contribuindo para a redução da entrada de organismos invasores e para a ocorrência de respostas inflamatórias mais rápidas e eficazes.

Desde o momento do nascimento, o organismo do ser humano é bombardeado por patógenos, cujo objetivo é viver e se replicar em um ambiente quente, úmido e rico em nutrientes [1]. Dentre as inúmeras diferenças que existem entre esses patógenos, destaca-se a forma de penetração no organismo. Alguns são introduzidos através da picada de insetos, como o protozoário da malária; outros atingem o trato digestório pela ingestão de água e de alimentos contaminados, como a bactéria da cólera [2]. Com a finalidade de evitar e eliminar tais patógenos, o organismo possui duas linhas de defesa, que correspondem às barreiras físicas e químicas e às repostas do sistema imune.

A primeira linha de defesa consiste nas superfícies corpóreas internas e externas, como a pele e as membranas mucosas, que impedem a entrada de patógenos e de toxinas (Figura 1) [1]. As superfícies dos tratos respiratório, intestinal e genital são consideradas as principais portas de entrada para uma variedade de patógenos. Em especial, os pulmões são os mais vulneráveis, uma vez que estão em contato direto e contínuo com o meio externo [3].

Dessa forma, a manutenção da integridade estrutural e funcional dessas barreiras é de suma importância e requer a disponibilidade de alguns micronutrientes, como as vitaminas C e D, o zinco e o ferro (Tabela 1). Um estudo verificou que a deficiência de zinco em células epiteliais do pulmão reduziu a expressão de proteínas do complexo juncional, importantes para a manutenção da integridade da barreira, o que acarretou aumento do processo inflamatório. A posterior suplementação com esse mineral não só reverteu o quadro inflamatório como também foi efetiva na preservação da integridade e da função da barreira [4].

Quando a primeira linha de defesa falha, a resposta imune entra em ação. Esta, por sua vez, pode ser dividida em duas categorias: imunidade inata e imunidade adaptativa (ou adquirida) (Figura 2).

A imunidade inata está presente desde o nascimento e é inespecífica ao patógeno; ela inicia o seu processo inflamatório dentro de minutos ou horas. Na imunidade inata, a efetividade da identificação e do reconhecimento do patógeno bem como a resposta imune decorrente dependem de diversos fatores, entre eles, o status nutricional do indivíduo. De fato, como ilustrado na Figura 2, alguns micronutrientes, como zinco, ferro, selênio, vitaminas D e C, são essenciais para cada etapa da resposta imune inata. Por exemplo, a vitamina D é importante para a movimentação e a habilidade fagocítica dos macrófagos [5-8], e o ferro e o cobre atuam no processo de eliminação do patógeno pelas células imunes [9, 10].

Por outro lado, a imunidade adquirida é específica ao patógeno, podendo levar dias para reagir a uma primeira exposição. Entretanto, quando a exposição é repetida, a imunidade adquirida “lembra” da exposição anterior e reage mais rapidamente. A imunidade adquirida pode, ainda, ser dividida em celular e humoral: a primeira abrange a ligação da célula imune com a célula-alvo (infectada com o patógeno) e a segunda usa os anticorpos, proteínas secretadas, para desencadear a sua resposta. Os anticorpos ligam-se ao corpo estranho, tornando-os mais visíveis para as células imunes [2].

Nesse tipo de resposta, o reconhecimento do antígeno ocorre a partir da identificação pelos receptores das células T, que permitem a diferenciação entre as moléculas do organismo e as dos corpos estranhos. Quando ativadas, as células T podem atacar e destruir as células hospedeiras que contém o patógeno (células T citotóxicas) ou regular outras células imunes por meio da liberação de citocinas (células T auxiliares) [1, 2]. Alguns nutrientes que atuam na imunidade celular são o cobre e o zinco; o cobre é necessário para a proliferação de células T e o zinco está envolvido na ativação dessas células (Figura 2) [11-13].

A ativação de outras células imunes, como os linfócitos B, leva à sua expansão clonal e à diferenciação em plasmócito, que sintetiza e secreta os anticorpos (Figura 2). Os linfócitos B também se diferenciam em células B de memória, que são importantes para o reconhecimento rápido do antígeno, caso este infecte o organismo novamente. Nessa etapa da resposta imune adquirida, o magnésio está envolvido com a síntese dos anticorpos, e a vitamina C auxilia no aumento dos níveis séricos de anticorpos [14-16].

Portanto, a ingestão adequada de micronutrientes que exercem papéis fundamentais para a manutenção da integridade e da funcionalidade do sistema imune é importante para evitar a entrada de novos patógenos no organismo, além de garantir repostas rápidas e eficazes no processo inflamatório. Dessa forma, reduz-se a probabilidade de novas infecções ou de reincidências e ameniza-se a severidade dos sintomas das doenças infecciosas.

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