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INGREDIENTES PARA ATLETAS: do BCAA a novas combinações de proteínas e eletrólitos

O mercado de suplementos e alimentos esportivos vive uma expansão global, impulsionada tanto pelo crescimento do público praticante de atividades físicas ocasionais quanto pelos atletas de alto desempenho. Segundo a Grand View Research (2023), o mercado global de nutrição esportiva deve atingir US$ 81,5 bilhões até 2030, com um crescimento anual médio de 7,4%. No Brasil, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD, 2022) aponta que 72% da população já consome suplementos alimentares regularmente, consolidando o país como um dos mercados mais promissores.

Essa expansão vem acompanhada de mudanças no perfil de consumo: os ingredientes tradicionais, como os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e proteínas do soro do leite (whey protein), seguem relevantes, mas novas combinações funcionais, incluindo proteínas vegetais, eletrólitos otimizados e compostos bioativos, começam a ocupar espaço.

Do BCAA às estratégias mais sofisticadas

Os BCAA (Branched-Chain Amino Acids) – leucina, isoleucina e valina – são aminoácidos essenciais com papel chave na síntese proteica muscular. Durante décadas, foram considerados protagonistas na suplementação esportiva, especialmente por sua capacidade de retardar a fadiga central e estimular a recuperação muscular.

No entanto, estudos recentes, como o publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition (2021), demonstram que os BCAA isolados têm eficácia limitada quando comparados à ingestão de proteínas completas, que fornecem todos os aminoácidos essenciais, especialmente a leucina em conjunto com outros aminoácidos. Isso tem levado a indústria a desenvolver produtos mais complexos, que combinam BCAA com proteínas de liberação rápida e lenta, otimizando a recuperação e a síntese proteica.

Proteínas: diversificação e blend funcional

O whey protein continua sendo o padrão ouro em suplementos esportivos devido ao seu alto valor biológico, rápida absorção e alta concentração de leucina. Porém, a busca por alternativas sustentáveis e plant-based tem ampliado o uso de proteínas de ervilha, arroz, grão-de-bico e soja.

Estudos publicados no Nutrients (2022) mostram que blends vegetais podem atingir perfil de aminoácidos semelhante ao whey, quando formulados corretamente. Além disso, combinações de proteínas de rápida digestão (como whey) e lenta digestão (como caseína) são tendência para manter aporte constante de aminoácidos ao músculo.

Outro avanço é a aplicação de proteínas hidrolisadas, que passam por um processo enzimático que quebra as cadeias proteicas em peptídeos menores, acelerando a absorção e reduzindo desconfortos gastrointestinais, especialmente relevantes em esportes de endurance.

Eletrólitos: além da reposição básica

Os eletrólitos – minerais como sódio, potássio, magnésio e cálcio – são essenciais para o equilíbrio hídrico e a contração muscular. Bebidas esportivas tradicionais focavam apenas na reposição de sódio e potássio, mas o mercado agora demanda formulações mais complexas.

Segundo a Innova Market Insights (2023), cresce a procura por eletrólitos provenientes de fontes naturais, como água de coco em pó e sais minerais marinhos, que oferecem maior apelo clean label. Além disso, há investimento em tecnologias de liberação controlada, que permitem reposição gradual durante atividades prolongadas.

O magnésio e o cálcio também ganham destaque por sua relação direta com a saúde óssea e prevenção de cãibras, tornando-se diferenciais em formulações para atletas de alta performance.

Compostos bioativos e sinergias funcionais

A inovação não se limita a proteínas e eletrólitos. Ingredientes bioativos têm sido incorporados em suplementos esportivos para potencializar o desempenho:[ELEMENTO VISUAL – Criar uma imagem para citar os três exemplos abaixo]

  • Beta-alanina, que atua como precursor da carnosina, ajudando a tamponar o pH muscular e retardar a fadiga.
  • Nitratos naturais (como os da beterraba), que aumentam a vasodilatação e a eficiência no transporte de oxigênio.
  • Polifenóis, como catequinas do chá verde e antocianinas de frutas vermelhas, com propriedades antioxidantes que reduzem o estresse oxidativo induzido pelo exercício.

Mercado e perspectivas futuras

O consumidor esportivo atual não busca apenas ganhos estéticos, mas também performance, recuperação e saúde preventiva. Isso abre espaço para novos formatos (como shots líquidos, géis e snacks proteicos) e ingredientes premium, especialmente aqueles com comprovação científica e apelo natural.

Segundo o relatório da Euromonitor International (2023), a categoria de “alimentos e bebidas esportivas” deve crescer cerca de 8% ao ano até 2028, com destaque para suplementos plant-based e bebidas funcionais enriquecidas.

A transição do consumo de BCAA isolados para fórmulas que integram proteínas diversificadas, eletrólitos mais completos e compostos bioativos revela uma mudança importante na indústria de esportivos. A inovação em ingredientes e aditivos está diretamente ligada às demandas por eficácia, naturalidade e personalização, abrindo espaço para soluções tecnológicas cada vez mais sofisticadas.


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